16 de janeiro, de 2017 | 06:35

Rebelião no RN tem 26 mortos; no ano, rebeliões deixam 119 vítimas no país

PCC decapita 26 presos rivais em motim de 14h na maior prisão do Rio Grande do Norte

Divulgação PMRN
Rebelião no RN teve 26 mortos; no ano, rebeliões deixam 119 vítimas nos presídios do paísRebelião no RN teve 26 mortos; no ano, rebeliões deixam 119 vítimas nos presídios do país

Uma rebelião que durou 14 horas, no fim de semana, resultou no que já é considerada a maior chacina registrada no sistema prisional do estado do Rio Grande do Norte.

A ação de grupos criminosos dentro dos presídios deixou, entre a tarde de sábado (14), e manhã de domingo (15), o saldo de 26 detentos mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, a 25 quilômetros de Natal.

Os seis presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) identificados como responsáveis por liderar a matança estão isolados e serão transferidos a partir desta segunda-feira. De acordo com o governo, todos os mortos são da facção Sindicato RN e foram decapitados.

O motim começou no fim da tarde de sábado, quando detentos do PCC, abrigados no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, invadiram o depósito de armas, pularam o muro e entraram na penitenciária de Alcaçuz, onde ficam os presos do Sindicato RN, facção aliada à Família do Norte (FDN) e ao Comando Vermelho (CV).

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Disputa antiga

O Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato RN disputavam o controle dos presídios potiguares e do comércio de drogas no Rio Grande do Norte desde 2015.

O nível de violência do conflito, entretanto, mudou de patamar diante da guerra entre a facção paulista e as demais quadrilhas do País depois do massacre ocorrido em Manaus, no Amazonas, no dia 1º de janeiro e que resultou em 56 mortes.

O pano de fundo dessa disputa, conforme os levantamentos da polícia, é o monopólio das rotas de distribuição de drogas vindas da América Latina para o Brasil.

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