09 de janeiro, de 2017 | 17:52

Preço dos combustíveis dispara na segunda semana de 2017

Reajuste do preço do combustível foi registrado pela ANP em 18 estados

Alex Ferreira
Consumidores estão assustados com os valores encontrados nas bombas Consumidores estão assustados com os valores encontrados nas bombas

O litro da gasolina atinge a casa dos R$ 4 nesta segunda semana de 2017. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que monitora semanalmente os preços dos combustíveis no país. O reajuste de preços foi registrado em 18 estados.

A disparada começou a partir de dezembro do ano passado, quando a Petrobras aumentou o preço da gasolina nas refinarias. Apenas nas últimas quatro semanas, o valor do combustível subiu 1,92%. Em todo o ano de 2016, o preço da gasolina ficou abaixo da inflação. Na semana, a alta foi de 0,18%.

Já, o etanol registrou na primeira semana do ano a sua quinta alta consecutiva de preços, de acordo com o levantamento da ANP. O preço médio do etanol no país atingiu R$ 2,863 o litro, alta de 0,67% em apenas uma semana. Em 2016, o etanol foi o combustível com maior alta de preços, um reajuste de 6,88% nos postos de combustível.

No fim de semana, conforme registrou o portal Diário do Aço, o etanol atingiu R$ 3,098 o litro, o que deixa o combustível em relação à gasolina comum, que é vendida nos postos em Ipatinga a R$ 3,955, a diferença do etanol para a gasolina passa de 78%, quando o recomendável é que se abasteça com etanol apenas quando o combustível estiver com o preço abaixo de 70% do valor do litro da gasolina.

Diesel
Já, o preço do diesel registrou uma leve queda na primeira semana do ano, interrompendo uma sequência de quatro semanas consecutivas de altas, apontam os dados da ANP. Nesta segunda-feira, o diesel comum era vendido no Vale do Aço a R$ 3,118 e a R$ 3,208 o Diesel S10.

E nova alta vem pela frente. No dia 5 a Petrobras anunciou um novo aumento no preço do diesel nas refinarias em 6,1%, em média. Os novos valores já estão sendo aplicados e devem chegar às bombas nesta quarta-feira (11).

"A decisão é explicada principalmente pelo efeito da continuada, embora mais discreta, elevação dos preços do petróleo nos mercados internacionais, pela valorização do real desde a última revisão de preços e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno de gasolina e diesel", diz a estatal, em nota.

A empresa destaca ainda que as revisões anunciadas refletem movimentos sazonais nas cotações globais dos derivados, com os preços do diesel respondendo a uma maior demanda em função de inverno no hemisfério norte.

A Petrobras reafirma sua política de revisão de preços pelo menos uma vez a cada 30 dias, o que "lhe dá a flexibilidade necessária para lidar com variáveis com alta volatilidade".

A petroleira ressalta ainda que, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela companhia nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. "Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores".
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Comentários

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Wesley

16 de janeiro, 2017 | 17:05

“Acorda Brasil!!! O certo é fazer uma greve para abaixar a gasolina. Isso não existe, e um roubo ao bolso do cidadão brasileiro trabalhador”

Celson

10 de janeiro, 2017 | 12:13

“O brasileiro não importa de pagar isso,é rico, pode ate chegar a R$ 10,00 reais o litro que ele paga satisfeito, não deixam de andar de carro, ruas e avenidas estão cada dia mais lotadas de veículos, queria ver se a população do Brasil todo que tem veiculo,fizessem pelo menos 1 semana ou 1 mês, sem andar de carro, andarem a pé ou de bicicleta , o prejuízo para esses donos de postos e distribuidoras seriam enormes, mais infelizmente não acontece,por isso esse abuso de preços , e a tendencia e aumentar cada dia mais.....”

Sebastião

10 de janeiro, 2017 | 08:03

“Lembrem porém, que não temos gasolina e sim mistura. Gasolina, mais etanol.
Então, estamos pagando mistura, que pode chegar a 32% de etanol, conforme
já foi testado. Então o etanol, ainda compensa.”

Eduardo Gomes

09 de janeiro, 2017 | 21:23

“o mais interessante é que para aumentar o combustível é num piscar de olhos,para abaixar o preço quando é concedido um desconto para o consumidor ele nunca chega. BRASIL país da desonestidade.”

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