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29 de setembro, de 2011 | 00:05

Travessia nas faixas

Campanha orienta pedestres sobre travessia em faixa, uso de botoeiras nos semáforos e autua motoristas infratores

Danúbia Mota


Travessia

IPATINGA – A Polícia Militar realiza em diversos bairros de Ipatinga uma operação voltada para a fiscalização da travessia de pedestres na faixa. A intervenção ocorre após o encerramento da Semana Educativa de Trânsito, no último domingo (25). A reportagem do DIÁRIO DO AÇO acompanhou o trabalho na avenida Carlos Chagas, bairro Cidade Nobre, na tarde dessa quarta-feira.
O comandante do Pelotão de Trânsito Urbano de Ipatinga, sargento Marcelo Fernando da Silva, informou que 19 policiais militares estão divididos em grupos para esta fiscalização de forma itinerante em pontos estratégicos próximos a faixas de pedestre, para levar à população orientações sobre a travessia na faixa, para que seja feita de forma segura. Normalmente, a faixa de pedestres em Ipatinga é solenemente ignorada pela maioria dos motoristas. A campanha chega com atraso ao município, uma vez que Coronel Fabriciano e Timóteo já estimulam o respeito à faixa de pedestres.
Segundo o sargento Marcelo, a ação é também voltada para os motoristas. “O condutor que não respeitar a faixa será autuado. E as infrações variam de graves até gravíssimas, com pontuações no prontuário da Carteira Nacional de Habilitação. É também uma ação punitiva que obriga o condutor a se reeducar no trânsito e parar quando o pedestre for atravessar na faixa”, explicou.
O policial ressaltou que durante a realização da Semana Nacional de Trânsito, em Ipatinga, a Polícia Militar observou que muitas pessoas não atravessam na faixa de pedestres. “A maioria das pessoas desconhece as regras de circulação do Código de Trânsito Brasileiro. Com isso, temos um pouco de dificuldade de ver a pessoa atravessar na faixa. Por exemplo, se existe uma faixa a poucos metros de onde ele vai atravessar, o pedestre é obrigado a atravessar nela”, contou.

Sinalização
Marcelo Fernando acrescenta que em Ipatinga há também as faixas elevadas, instaladas pela prefeitura, e aquelas que têm a botoeira, em que o pedestre deve apertar o botão, aguardar sete segundos e realizar a travessia com segurança após o fechamento do semáforo. E nos trechos em que não há a botoeira, o pedestre deve observar o trânsito de veículos pelo local e atravessar com cuidado. As passagens elevadas visam facilitar a travessia de idosos, cadeirantes e outros portadores de deficiência a atravessar de uma calçada para outra.
A pedestre Miraci Resende de Oliveira Lacerda, de 65 anos, foi flagrada pela reportagem atravessando fora da faixa de pedestres na avenida Carlos Chagas. Ela estava a apenas dois metros de distância da faixa. “Aprendi agora que existe este botão perto do sinal para que a gente aperte para atravessar. Vou tomar cuidado, pois não quero morrer atropelada. Corremos risco o tempo todo, porque somos idosos e não somos respeitados no trânsito”, relatou.
Já o motorista Moisés Teixeira dos Santos, 33 anos, disse que fica sempre atento à movimentação dos pedestres. “A pessoa pode aparecer a qualquer momento do nada e atravessar na frente do veículo. No bairro Canaã, por onde passo diariamente, por exemplo, tem as faixas de pedestre e vejo muitos casos em que o ciclista ou o próprio pedestre atravessa sem olhar e o motorista tem que frear bruscamente para evitar o acidente”, concluiu.
 
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