13 de novembro, de 2015 | 16:55
Audiência debate problemas no sistema Faixa Azul em Fabriciano
Todas as sugestões apresentadas serão avaliadas e discutidas até o próximo dia 30
FABRICIANO A Câmara de Fabriciano recebeu, na quinta-feira (12), uma audiência pública para discutir o novo sistema do estacionamento rotativo Faixa Azul. O encontro foi solicitado pelos vereadores Leandro Tenório de Oliveira, o Xingozinho (PSD) e Eusiméria Duarte Queiroz Utino (PROS).
Um dos encaminhamentos do debate, apresentado por Xingozinho requer que a prefeitura desautorize a aplicação de multas aos usuários dos estacionamentos da região central da cidade (compreendidos pelo Faixa Azul) até que haja uma ampla divulgação do novo sistema.
O vice-prefeito Bruno Torres, presente à audiência, nos assegurou que enquanto as novas determinações do Faixa Azul não forem amplamente divulgadas, os agentes de trânsito estão proibidos pelo Poder Executivo de encaminhar qualquer notificação de multas aos usuários”, reiterou Xingozinho.
Segundo o vereador, Bruno Torres teria reconhecido que houve falhas de comunicação relacionadas à implantação do novo sistema. Assumimos também que o número de monitores para a venda dos tickets é insuficiente e que isso deve ser aumentado. Durante esse período, que poderá se estender, ninguém pagará multa, e as advertências de R$ 4 serão transformadas em dois créditos de R$ 2, para que as pessoas estacionem seus veículos, usando o crédito obtido, nos outros dias”, acrescentou.
No debate, que recebeu quase 100 pessoas, ficou acertado que todas as sugestões apresentadas serão avaliadas e discutidas até o próximo dia 30 entre prefeitura, Guarda Mirim Boina Verde e Associação Comercial (Acicel) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), entidades conveniadas na gestão do serviço de Faixa Azul na cidade.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Vale do Aço (Sindcomércio), José Maria Facundes, por sua vez, frisou que os empresários de Fabriciano estão sendo penalizados com a nova metodologia de trabalho do Faixa Azul. Se continuar assim, os clientes do comércio fabricianense migrarão para comprar em outras cidades e a perda para o município será irreparável”, advertiu.
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