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03 de agosto, de 2015 | 20:00

Farmacinha do Horto busca doações

Serviço no Horto que repassa gratuitamente medicamentos à comunidade completará 31 anos


IPATINGA – Há mais de oito anos, a aposentada Inês Ramos é beneficiada pela Farmácia Esperança, conhecida popularmente como “farmacinha” do bairro Horto. Ela já conseguiu obter no serviço, com maior rapidez, medicamentos gratuitos para complicações da tireoide e pressão alta, por exemplo. “Para muitas pessoas se não fosse o trabalho da farmacinha, não haveria outro caminho”, afirma.

A dona de casa Maria Lúcia Gomes e a vendedora Maria Aparecida Azevedo também reforçam a relevância do trabalho da farmácia. “Com dificuldade comprava o remédio do meu filho e há cerca de dois anos eu consigo aqui”, diz Maria Lúcia, moradora do bairro Vila Ipanema, referindo-se à farmacinha. Maria Aparecida, por sua vez, conseguiu remédios que custam pelo menos R$ 100, dinheiro que faria falta no orçamento da família. “Solidariedade, é o trabalho que vejo aqui. E aprovo. É importante pensarmos no semelhante”, diz a vendedora, do bairro Canaã.

A Farmácia Esperança é um tradicional ponto de apoio para as pessoas que não conseguem medicamento na rede pública e não podem comprá-lo. O serviço não tem fins lucrativos e há mais de 30 anos é realizado por um time de 27 voluntários no anexo da Casa Paroquial, na rua Fícus, bairro Horto. Geralmente, 40 fichas são distribuídas por dia, na parte da tarde.

Wôlmer Ezequiel


Maria Lúcia Gomes


Tudo é gratuito e a única cobrança para quem procura pelo serviço é a receita médica devidamente preenchida. São atendidas até três receitas por pessoa, explica a vice-presidente da entidade e farmacêutica, Alciléia Soares Guimarães. “Qualquer pessoa pode ser atendida. Não fazemos restrições. A receita médica deve estar válida, com carimbo e assinatura do médico”, explica.

Mas não são todos os medicamentos procurados que estão disponíveis na farmacinha. O estoque de remédios inclusive está com déficit em alguns tipos de substâncias e os voluntários pedem ajuda. A maior parte das doações ocorre a partir de amostras grátis doadas por médicos e clínicas. A equipe do serviço também promove ações para arrecadar dinheiro e destiná-lo à compra de medicamentos e complementar a verba que é recebida do poder público para a manutenção do serviço.

A farmacêutica do serviço informa que a comunidade pode ajudar a farmácia com remédios que não são mais utilizados e estejam no prazo de validade. No espaço da rua Fícus, voluntários trabalham com a separação de medicamentos que são organizados em caixas com a identificação dos princípios ativos de cada um. Eles são catalogados em uma lista impressa e também no computador. O espaço cumpre todas as normas sanitárias de uma farmácia normal.

Feijoada

Uma das fundadoras da Farmácia Esperança, Zarife Selim de Salles, conta que no próximo dia 15 o serviço completará 31 anos. Na data, entre 12h e 15h será realizada uma feijoada no Clube Ipê, no bairro Horto. O ingresso custa R$ 20 por pessoa e toda renda será investida na compra de medicamentos. Para adquiri-lo basta procurar a sede da farmácia ou a secretaria da casa paroquial. No dia, os tickets também estarão à venda.

Wôlmer Ezequiel


Maria Aparecida Azevedo


Aos 73 anos, Zarife Selim de Salles destaca a satisfação de ser voluntária do serviço. “Estou aqui desde a fundação. Eu aprendi muito com este trabalho. Foi muito bom para mim, inclusive. Eu era doente, e até sarei com o voluntariado”, afirma.

Outras informações por meio do telefone (31) 3824-7566.

 

 

 

 

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Comentários

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Fernanda

17 de fevereiro, 2024 | 17:31

“O número q está aí nunca vc consegue ligar pq nem chama, vc liga e desliga na hora, se mudaram o número poderia colocar número novo pq sou moradora de Fabriciano e pra mim deslocar com uma criança autista daqui de ônibus sem ter uma renda é difícil chegar aí e não ter a medicação”

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