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13 de maio, de 2015 | 17:53

Teste rápido em cães para detectar leishmaniose

Fique atento à doença que pode provocar grandes danos à saúde humana em Coronel Fabriciano


FABRICIANO - Com o objetivo de realizar um mapeamento sobre a leishmaniose visceral no município, agentes de endemias da Secretaria de Saúde de Coronel Fabriciano aplicam testes rápidos em cães.

O levantamento foi iniciado nos bairros JK, Amaro Lanari e, neste mês, está em andamento no Caladinho do Meio. Os testes serão aplicados em 30% da população canina, índice que corresponde a cerca de 4.200 cães dos 14 mil animais existentes no município. 

A previsão é que a ação será realizada, ao longo do ano, em todos os bairros da cidade. O teste é feito em apenas 20 minutos e, caso o resultado seja positivo, o animal infectado passa por outro exame (sorologia). “Os animais contaminados demoram a manifestar os sintomas da doença, o que dificulta o diagnóstico da leishmaniose. O teste vai ajudar no levantamento e norteamento das ações de prevenção e combate ao vetor”, explica a coordenadora de Endemias de Fabriciano, Amanda Fernandes.

Durante as visitas domiciliares, os agentes de endemias também estão orientando os moradores sobre a importância da limpeza dos quintais. “As fêmeas do mosquito transmissor da leishmaniose visceral gostam de lugares úmidos, escuros e com matéria orgânica para fazer postura dos ovos. Por isso, eliminar essas fontes de criatório é importante”, acrescenta Amanda Fernandes.

Casos de leishmaniose

Em 2013, Coronel Fabriciano não registrou nenhum caso confirmado de leishmaniose visceral. Em 2014, foram registrados três casos confirmados e um óbito. Já em 2015, até o momento, já foram registrados oito notificações, sendo seis casos descartados e dois confirmados, ambos tratados.

Leishmaniose visceral

A leishmaniose visceral é transmitida por um mosquito e tem como principal hospedeiro o cão. A contaminação acontece quando uma pessoa é picada por um mosquito que já tenha picado um animal infectado. Entre os sintomas da doença estão febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento, palidez e, nas fases mais evoluídas, hemorragias. Também pode afetar o fígado, o baço e a medula óssea. O tratamento é feito a base de antibióticos e pode durar mais de 45 dias. Quando não tratada, a doença pode matar.

 
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