
10 de maio, de 2014 | 00:00
Região já vacinou quase 60% contra a gripe
Campanha foi estendida, mas Superintendência Regional de Saúde alerta para a limitação das doses
FABRICIANO O Ministério da Saúde prorrogou a Campanha da Vacinação contra a Gripe, que deveria ser encerrada ontem. O objetivo é ampliar o número de pessoas protegidas em todo o país. Mais de 21 milhões de brasileiros se vacinaram contra a doença, o que representa 53,6% da meta estabelecida. Em Minas, o percentual de vacinação, até o momento, é de 50,04%. A meta é atingir 80% do grupo prioritário para a imunização, composto por 49,6 milhões de pessoas. A campanha foi estendida até que essa meta seja atingida.
Na região, o público-alvo nos 35 municípios sob a jurisdição da Superintendência Regional de Saúde (SRS) é de 180 mil pessoas. A coordenadora de imunização da SRS, Fernanda Faria, informou que, até o momento, houve a vacinação de cerca de 60% do público-alvo.
Apesar da prorrogação da campanha, Fernanda Faria alerta para a limitação das doses. A campanha se estendeu por período indeterminado, enquanto houver doses da vacina. A população deve procurar as unidades o quanto antes. A partir do momento que as vacinas acabarem nas unidades, não tem como disponibilizar mais”, afirmou a coordenadora.
A proximidade do inverno e da Copa do Mundo são motivos a mais para buscar a imunização contra a doença, na avaliação de Fernanda Faria. O clima já exige maior cuidado e, com a Copa do Mundo, os turistas vão trazer vírus de outros países”, comentou.
Em relação a alguns mitos acerca da vacina, a coordenadora de imunização salienta que a vacina não deixa a pessoa gripada e a dose precisa ser renovada todos os anos. A vacina não causa gripe, pois é o vírus morto. Após 15 dias, depois de receber a dose, é que a pessoa está imunizada. Vale ressaltar que a vacina previne três tipos de vírus. A pessoa pode ter gripe após receber a dose por um tipo de vírus que seja um dos três”, explicou.
Quem deve se vacinar?
A vacina contra gripe está disponível nos postos de vacinação desde o dia 22 de abril, quando começou a campanha. Fazem parte do grupo prioritário crianças de seis meses a cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); detentos; funcionários do sistema prisional; e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. Estes são os públicos mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença.
Até a tarde de quinta-feira (8), o grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou a maior cobertura vacinal, com 203,8 mil doses aplicadas, o que representa 56,7% deste público. As gestantes, os indígenas e os trabalhadores de saúde estão nos grupos que que menos se vacinaram. É importante que as grávidas se vacinem”, reforçou Fernanda Faria.
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