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22 de janeiro, de 2014 | 00:00

Associação ajuda crianças com problemas neurológicos

Com apenas oitos meses, entidade tem 25 famílias cadastradas e quer ampliar o atendimento


FABRICIANO – Com o marido desempregado, a dona de casa Suely Barros teve que enfrentar diversas dificuldades para cuidar da filha autista de cinco anos. Mas foi na Associação da Criança com Distúrbios Neurológicos (ACDN) que ela encontrou apoio para ajudar na compra de medicamentos e fraldas, um gasto que acaba por prejudicar o orçamento familiar.

A entidade foi criada há apenas oito meses e já auxilia 25 famílias no tratamento das crianças. “Eles têm me ajudado muito porque as fraldas da minha filha eu estava até sem condições de comprar porque ela já usa tamanho adulto e estas são as mais caras”, relata Suely Barros, uma das mães beneficiadas.

A possibilidade de ter um filho com problemas neurológicos levou a presidente da associação, Elizabeth Paulino Lima, a criar a ACDN. O filho de Elizabeth, porém, não nasceu com distúrbios, mas mesmo assim ela se empenhou em auxiliar outras famílias. “Nós percebemos que faltava uma atenção especial para essas crianças e apoio da sociedade para essas famílias”, argumentou.

A arrecadação de doações é feita por meio de um serviço de telemarketing, onde as pessoas podem fazer contribuições espontâneas. “E, quando a família vem até nós, com a criança, fazemos um cadastro e verificamos primeiramente a situação da família, antes de ajudar com medicamentos, fraldas, leite e o que mais for necessário”, contou Elizabeth Lima.

Silvia Miranda


Cristiane Andrade


O filho de Cristiane Andrade Arruda, de apenas dois anos, nasceu com paralisia cerebral e, por isso, necessita de tratamento de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. Um gasto médio de R$ 700 por mês, que agora tem sido custeado pela associação. “Eu fiquei sabendo da associação e procurei ajuda e isso tem sido muito importante porque eu tenho outro filho para criar e são muitos gastos”, contou.

A mãe faz um apelo para mais tentar sensibilizar as pessoas e assim conseguir mais colaboradores para a causa. “Eu diria para as pessoas acreditarem porque este é um trabalho sério que funciona de verdade. A associação tem ajudado muitas pessoas e ainda tem muita gente que precisa”, reforçou.

Gastos

Para manter a ACDN, além dos donativos e remédios a diretoria tem gastos com funcionários e para adquirir cestas básicas que são repassadas às famílias mais necessitadas. Ainda com pouco tempo de funcionamento, a direção da entidade pretende também buscar apoio governamental.

Silvia Miranda


Elizabeth Paulino


“Nós pedimos o apoio da comunidade para ampliar esse atendimento. Muitas pessoas não acreditam nesse trabalho da associação, acham que é trote, às vezes desistem de fazer a doação, mas nós estamos aqui realmente trabalhando para ajudar a quem precisa”, enfatizou a presidente.

A ACDN funciona na rua Xingu, nº 19 A, bairro Universitário, em Coronel Fabriciano. Outras informações pelo telefone 3841-0816.
 
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