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24 de dezembro, de 2013 | 00:00

Nível do Rio Piracicaba preocupa

Em Timóteo foram registradas 90 ocorrências entre domingo e segunda-feira


TIMÓTEO – O volume de chuva que caiu em Timóteo nos últimos dias foi de 463 milímetros, 250% maior do que a média histórica na região, conforme informou a Cemig. Cerca de 60 pessoas desalojadas foram abrigadas nas escolas da rede municipal. A Defesa Civil informou que, de domingo (22) até à tarde de ontem, foram 90 ocorrências, todas envolvendo danos materiais.

O coordenador da Defesa Civil, Delmando Amorim, disse que os bairros mais críticos são Macuco; Ana Moura; Alvorada; Petrópolis; Recanto Verde; Limoeiro e o distrito Cachoeira do Vale. Outro fato que preocupa é o nível do Rio Piracicaba, que está subindo gradativamente.

Na tarde de ontem, a régua de medição apontava 3,70 metros acima do leito normal. Delmando Amorim ressalta que, se essa elevação chegar a 5 metros, a situação se agrava ainda mais.

“A cidade continua em alerta. Estamos monitorando e avisando, inclusive o com uso de carro de som que, a qualquer momento, as comportas das usinas (hidrelétricas) podem ser abertas. Se o nível do rio passar de 5 metros a situação fica crítica”, esclareceu o coordenador da Defesa.

Em relação às usinas em Antônio Dias, Sá Carvalho e a Guilman-Amorim, as comportas estão sendo liberadas gradativamente. Delmando Amorim disse que a Guilman-Amorim liberou, na manhã de ontem, 580 metros cúbicos de água por hora. Já a usina Sá Carvalho, liberou 550 metros cúbicos por hora, de acordo com a Cemig, responsável pela unidade. 
     
Vigília
 

Wôlmer Ezequiel


moradores rio piracicaba
À beira do Piracicaba, onde fica localizada a régua de medição do nível do rio, na rua Tamoios, próximo ao cruzamento com a rua João Pedreiro, em Cachoeira do Vale, os moradores continuam apreensivos com o nível da água. O aposentado Vicente Barbosa contou que, entre a manhã e a tarde de ontem, por volta de 15h, o rio subiu 80 centímetros.

“De vez em quando venho aqui vigiar. Já passei muito aperto com o rio na enchente de 1979 e em 1997. Desde então, adquiri o hábito de vigiar o rio nesse período”, comentou.

O também aposentado Nilson Martins, pretende viajar no período de Natal, mas não deixará a casa sozinha. “Minha casa tem dois pavimentos e vou deixar alguém para vigiá-la. Mas, infelizmente, estamos colhendo o que plantamos. Não vemos mais árvores para proteger as encostas”, declarou.
 

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