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12 de outubro, de 2013 | 00:00

Livro, presente para a vida toda

No Dia das Crianças e da Leitura, famílias dão exemplo de incentivo ao hábito de ler


IPATINGA - Em plena era digital, o livro ainda é dado como presente para os pequenos? Na prática, cabe aos adultos o incentivo à convivência com os livros desde quando as pessoas ainda são muito novas e logo que aprendem a ler. Coincidentemente, o dia 12 de outubro, além de ser o Dia da Criança é, também, o Dia Nacional da Leitura, instituído em janeiro de 2009. Apesar de tanta tecnologia, o bom e velho hábito de folhear as páginas de um livro atrai muitos pequenos.

Isabela Sotero Guimarães, de 3 anos, é estimulada ao contato com o livro. A mãe, Kelen Aparecida Sotero Guimarães, afirma que, desde sempre, criou o hábito de ler para a filha todos os dias e de presenteá-la com livros. “Além do incentivo na escola, precisamos reforçar isso em casa. Essa é uma fase rica e boa para incentivá-la a gostar de ler. Ela sempre pede muitos livros. No Dia das Crianças, o presente será um livro e mais alguma coisa”, contou Kelen.

Provavelmente a menina de três anos terá gostos semelhantes aos de Anna Laura Rodrigues, 10 anos. Ao lado da mãe Maria Aparecida Eloy, a pequena revelou a paixão pelos livros. Mãe e filha passaram uma tarde escolhendo o livro que seria o presente de aniversário de Anna, celebrado dois dias antes do Dia das Crianças. A paixão é tanta que a menina definiu um cantinho de leitura em seu quarto. Não é para menos. Ano passado, Anna Laura leu mais de 120 livros. “Leio quase todos os dias. Meu autor predileto é Monteiro Lobato. Sempre peço livro de aniversário e no Dia das Crianças”, relatou a garota.

Orgulhosa, Maria Aparecida Eloy, que é professora e autora do livro “O Sapinho Lelé”, publicado pelo Clesi (Clube dos Escritores de Ipatinga), revela que a filha aprendeu a ler aos três anos. “Desde grávida eu já comprava livros para ela. Ela cresceu no meio deles. Acho que é um dom dela, que desenvolveu porque sempre estimulamos”, disse. A professora ressalta a importância de os pais incentivarem os filhos a lerem e dá o seu exemplo. “É importante gostar de ler, o exemplo fala muito. Por outro lado, não se deve forçar a criança a ler”, afirmou.

Mercado
Wôlmer Ezequiel


Maria aparecida Eloy
A coordenadora da Livraria Leitura, Luísa Martins, destaca que a procura por livros infantis é expressiva. “As escolas têm incentivado muito a leitura e os pais também. Temos livros de todos os jeitos, como sonoros, 3D, por exemplo. As editoras investem em diferenciais para chamar a atenção das crianças para que esse mercado não morra com essa tendência tecnológica”, frisou.

Nesta data, a procura por livros para presente é grande, mas para Luísa Martins, poderia ser maior. Ela pontuou que muitos pais são exemplares nesse sentido. “Temos clientes que são fissurados, fazem pedidos de lançamentos, e investem, compram coleções”.

Por outro lado, outros pais ainda precisam entender a importância dessa herança, na avaliação da coordenadora. “A leitura é um hábito que deve ser incentivado pelos pais. Muitos não tiveram acesso à leitura e não passam isso aos filhos. Falta às vezes os pais entenderem o quanto a leitura é importante para as crianças. Livros são investimento no futuro da criança e não apenas distração. O brinquedo acaba no futuro e o livro se transforma em um hábito para a vida toda”, defendeu a coordenadora. 
 
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