PREF IPATINGA IPTU 2025

30 de agosto, de 2013 | 00:00

RMVA tem mais de 470 mil habitantes

Santana do Paraíso é o município com maior índice de crescimento em relação a 2012


IPATINGA – Os quatro municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço somam população de 477.669 mil habitantes. Os dados fazem parte da estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada ontem. Com base na data de 1º de julho deste ano, o Brasil conta com 201.032.714 habitantes, um crescimento de 7.085.828 habitantes em relação a 1º julho de 2012. Ipatinga possui 253.098 habitantes; Coronel Fabriciano, 108.302; Timóteo, 86.014 e Santana do Paraíso, 30.255.

O gerente regional do IBGE de Ipatinga, Douglas Garcia de Menezes, informou que dos quatro municípios, Santana do Paraíso apontou o maior crescimento populacional em relação a 2012, num total de 5,63%. Comparado ao ano anterior, Ipatinga teve taxa de crescimento de 3,92%; Coronel Fabriciano 3,5% e Timóteo 3,9%. Em geral, todos os municípios do Colar Metropolitano do Vale do Aço apresentaram crescimento populacional.

Em uma análise dos dados, Douglas Garcia aponta a retomada econômica da região, em relação à crise entre 2008 e 2010, como um dos motivos do crescimento populacional. “Percebemos que estamos (nos) recuperando um pouco daquela crise, entre os quais a certa flexibilidade em relação ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da construção civil em Ipatinga, apesar de muitos ainda reclamarem. A construção civil é grande fonte de emprego. Trabalho é o atrativo para pessoas se estabelecerem na cidade. Acredito que a região está se recuperando pouco a pouco”, avaliou o gerente do IBGE.

Ainda de acordo com avaliação de Douglas Garcia, a alta taxa de crescimento para Santana do Paraíso também é reflexo do TAC. “Em virtude do TAC grande parte dos novos empreendimentos e construções migram para aquele município, principalmente em bairros como Cidade Nova, Parque Caravelas e Jardim Vitória, que crescem de forma exponencial”, destacou. O gerente do IBGE revela, por exemplo, que há uma rua no limite exato entre o bairro Caravelas, em Ipatinga, e o Parque Caravelas, de Santana do Paraíso. “Um lado da rua é Paraíso e o outro Ipatinga. Trata-se do fenômeno de conurbação urbana”, comentou. 

Metodologia
Douglas Garcia explica que para fazer essa estimativa o IBGE se baseia em dados do último Censo Demográfico, realizado em 2010, dados de registro civil (nascimentos e óbitos registrados) e da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad). Os dados atualizados anualmente são geralmente confirmados na realização do Censo. O próximo está previsto para 2015.

O gerente esclarece que a proporção da Pnad é de uma pessoa para 550, enquanto o Censo visita todas as casas. “A margem de erro fica um pouco maior. Nos 15 municípios que atendemos, a Pnad é realizada apenas em Antônio Dias, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso. Por isso, municípios pequenos ‘pegam carona’ no resultado final”, pontuou Douglas Garcia.

 

Informações servem de base para cálculo do FPM

O levantamento populacional é o dado que embasa a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal. O Decreto Lei 1.881, de agosto de 1981, tem coeficientes para cálculo do FPM utilizando dados populacionais. Em função da disparidade nas faixas de cálculos, o gerente regional do IBGE de Ipatinga, Douglas Garcia de Menezes, diz que muitos municípios questionam o resultado da pesquisa para evitarem queda na arrecadação. “É aberto prazo para os municípios que discordarem do resultado apresentar justificativa e entrar com recurso administrativo no IBGE. No dia 31 de outubro, é divulgada a estimativa final, que é encaminhada ao Tribunal de Contas da União com objetivo de fazer o cálculo do FPM”, frisou o gerente do IBGE.

Na região, os municípios não costumam entrar com recursos, apenas contestam as informações em função do prejuízo no cálculo. “Alguns contestam, mas não pela estimativa do IBGE, mas pelo critério equivocado usado para fazer essa distribuição. Ele não leva em consideração o habitante que o município ganha ou perde, e sim buracos enormes de habitantes. Por exemplo, a cidade com 2 mil ou 10 mil habitantes vai receber o mesmo valor. Córrego Novo, que tem população de 3.100, vai receber o mesmo que Antônio Dias, que tem 9.738. Já passou a hora desse cálculo mudar”, admite o gerente do IBGE.

 

POPULAÇÃO 2013 DA REGIÃO E COLAR METROPOLITANO DO VALE DO AÇO

 

IBGE


TABELA IBGE

 


MAIS:

Pesquisa Nacional de Saúde é realizada em pontos da região - 25/08/2013


Ipatinga tem o melhor IDH da região - 30/07/2013
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário