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07 de junho, de 2013 | 00:00

Preços de batata e mamão recuam

Entretanto, valores estão elevados em relação ao início do ano


IPATINGA – O preço da batata e do mamão Havaí recuaram em relação à semana anterior. Apesar disso, o valor pago pelo consumidor ainda é alto, se comparado aos primeiros meses deste ano. Conforme levantamento do site Mercado Mineiro, o acréscimo mais expressivo foi do mamão Havaí, com 52,78%. O preço médio do quilo da fruta saltou de R$ 4,49 em março para R$ 6,86 em maio. Em Ipatinga, consumidores e donos de barracas também avaliaram essa elevação.

Na feira realizada na área do estádio Ipatingão, a média de preço do quilo dessa espécie de mamão é de R$ 6, valor que no início do ano não passava de R$ 3. A responsável pela barraca HortiMinas, Cirlene Fernandes, explica que a justificativa para o aumento é a escassez do produto no mercado. “O que nos passam é que não existe mamão suficiente para atender à demanda. Além disso, quando um produtor deixa de vir, o que vem aproveita para cobrar mais caro, desencadeando na alta do preço para todos nós”, pontuou.

Já em relação à batata, cujo valor repassado aos comerciantes é de R$ 120 atualmente, a saca com 50 quilos chegou a custar R$ 200 na semana passada. Para o consumidor, o quilo é vendido a R$ 5. Após a alta do tomate, que até março registrou acréscimo de 122,1% no preço, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumidor passa a ter outra preocupação em relação aos itens de sua alimentação. “Parece brincadeira o que acontece com o preço dos alimentos, cada hora é uma coisa. Tudo aumenta nesse país com justificativas diferentes, só o que não aumenta é o salário”, criticou a dona de casa Lúcia Maria Souza.

Em outra barraca, a explicação é que, para a produção do mamão, por exemplo, é necessário sistema de irrigação, o que estaria sendo dificultado pela restrição ao uso da água. Com a dificuldade em produzir, o mercado vê a produção minguar e a consequente elevação dos preços.

Recorrente
Desde o início de 2013, a disparada no preço dos alimentos tem chamado a atenção dos consumidores. O grupo “alimentação” subiu quase 2% em janeiro e respondeu por mais da metade do aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Acréscimos em itens como o tomate, por exemplo, ajudaram a elevar a inflação. A alta bateu recorde em janeiro, registrando 0,86%, o pior resultado da década. O que mais pesou foi o preço dos alimentos, mas o aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis também ajudou a elevar o índice.
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