26 de fevereiro, de 2013 | 00:04

Lagoa Dom Helvécio é isolada

Equipe de pesquisadores analisa se houve ataque de piranhas a banhistas na lagoa do Parque Rio Doce

MARLIÉRIA – A lagoa Dom Helvécio, no Parque Estadual do Rio Doce, em Marliéria, está temporariamente interditada. A decisão foi tomada após o registro de ocorrências de ataques de peixes a banhistas. Uma força-tarefa foi montada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) para estudar o caso e verificar a causa do ataque.
O recente episódio serve de alerta para a população da região, para que redobre a atenção durante o banho em lagoas, pois não se trata do primeiro caso. Em fevereiro de 2010, ataques de peixes também foram registrados em uma praia da Lagoa Silvana, em Caratinga. Após o ocorrido, a lagoa ficou fechada por alguns dias e a iniciativa da diretoria do clube foi instalar telas de malha fina como barreiras, para evitar novos incidentes.
Segundo a assessoria de Comunicação do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), as ocorrências foram registradas de 9 a 17 de fevereiro, no feriado de Carnaval. Na ocasião, turistas relataram ataques de piranhas na Lagoa Dom Helvécio. Ainda conforme a assessoria, foram registradas sete ocorrências com ferimentos leves, cujo atendimento foi feito imediatamente pelos funcionários da unidade de conservação.
A secretaria do Sisema alega que esses foram os primeiros ataques registrados no interior da reserva desde a sua criação, em 1944. Para evitar novos episódios, o IEF decidiu fechar a Lagoa Dom Helvécio para o banho até que as causas dos ataques sejam esclarecidas. “Pesquisadores que já atuam no local iniciarão investigações para determinar os motivos dos ataques”, afirma o gerente do Parque, Vinícius Assis Moreira.
O período total de isolamento da área de banho na lagoa ainda não foi definido. Ainda conforme o gerente, uma tela de proteção será instalada em volta da área onde são permitidos banhos, para oferecer proteção aos turistas, quando a área for liberada. A diretoria do Perd esclarece que os outros atrativos do Parque permanecem abertos aos visitantes.
Peixe
A gerência do parque explica que as piranhas são típicas dos rios amazônicos e foram introduzidas em Minas Gerais juntamente com o tucunaré. “Por não terem predadores naturais na região, se proliferaram, o que exigiu que o IEF implantasse medidas para conter a sua multiplicação, inclusive, permitindo a pesca dessas espécies nas lagoas do Parque”, explica Vinícius Moreira.
 
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário