
03 de fevereiro, de 2013 | 00:00
Preço do táxi pode subir
Aumento do preço da gasolina e dos serviços de manutenção dos veículos torna inviável tabela atual
IPATINGA - Com a alta do preço da gasolina, estimada em 3% pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) para a região, motoristas de táxi no município reivindicam reajuste do valor das corridas. Para que isto ocorra, os representantes da Cooperativa de Táxis e Autônomos do Vale do Aço (Coopervale), pretendem se reunir, o quanto antes, com a nova equipe do governo municipal, para fechar um acordo de alteração no valor cobrado pelos taxistas no município.Conforme o vice-presidente da Coopervale, Elias Alves Cruz, há três anos não há alteração nas tabelas de valores do serviço. E o percentual pleiteado é de, pelo menos, 20%. "Mas não sabemos quanto poderá ser concedido. Hoje, a bandeirada mais barata do Estado está sendo aqui em Ipatinga. Todos os outros municípios já nos ultrapassaram. O custo de trabalho tem se tornado inviável", alegou.
Já o presidente da cooperativa, Emerson Novaes Franzotti, lembra que não é somente o aumento do preço da gasolina que motiva a necessidade de correção dos valores dos serviços de táxi. "Há todo um somatório. Principalmente do custeio da manutenção do veículo que também encareceu nos últimos anos", enfatiza.
Cerca de 200 táxis circulam atualmente no município. O preço atual da bandeirada é de R$ 4,26. Além disso, segundo informações da entidade que representa os profissionais, o quilômetro rodado é de R$ 2,20 para a bandeira 1, e R$ 2,33 para a bandeira 2.
Estratégia
Com a alteração do preço da gasolina nos postos de combustíveis de Ipatinga, a Coopervale busca, enquanto não acerta um reajuste, alcançar um desconto na compra do produto. "Corremos atrás de uma gasolina mais barata e estamos fechando com uma rede de gasolina um preço mais baixo para a classe. Isso por termos muitos carros com a cooperativa", ressaltou Elias Cruz.
Reajustes nos valores junto à prefeitura são feitos no fim de cada ano, conforme os diretores da cooperativa. No entanto, a categoria encontrou dificuldades de pautar o assunto com a administração municipal anterior. "E agora não é período de analisar proposta de aumento, porque isto ocorre no fim do ano. Mas como ficamos sem aumento no fim do último ano, tentaremos verificar esse reajuste o quanto antes", acrescentou o vice-presidente da entidade.
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