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10 de janeiro, de 2013 | 00:00

Bota-fora clandestino no Ferreirão

Sesuma afirma que busca solução para retomada do serviço de coleta de entulho

IPATINGA – As reformas realizadas no Estádio Municipal João Teotônio Ferreira, o Ferreirão, entre os bairros Bom Jardim e Ideal, transformaram a área externa em um verdadeiro bota-fora clandestino. Um cenário de destruição e dano ambiental que já dura mais de dois meses, sem solução.
Moradores e pedestres que passam pela entrada da avenida das Flores e rua Joaquim Cardoso, convivem com uma montanha de entulho e restos de construção depositados irregularmente no local. Inicialmente era somente o entulho da obra de reforma do estádio, cedida a um clube de futebol. Depois, outras pessoas aproveitaram o acúmulo para lançar mais lixo no local. Em nota, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) reforçou que a retirada de entulhos é uma das prioridades para a atual administração.
Os descartes foram lançados em uma área que, além de incomodar pelo visual de abandono, coloca em risco a segurança das pessoas que usam a calçada. Embora há muito não chova no município, uma enxurrada também pode carregar parte dos resíduos para dentro da galeria do ribeirão que passa pela via, provocando danos ambientais.
 
O Ferreirão foi cedido em comodato para o Ideal Futebol Clube e passa por obras. Desde o fim de outubro, os entulhos trazem diversos transtornos para os moradores. E o que antes era um pequeno amontoado de escombros, agora toma toda a calçada e entrada do estádio. Para agravar a situação, populares descartaram sofás e móveis velhos, além de lixo doméstico.
Wôlmer Ezequiel


Entulho no Ferreirão2
Solução

A Sesuma informou, em nota enviada ao DIÁRIO DO AÇO, que busca uma solução para a retomada do serviço de coleta de entulhos em Ipatinga, um problema que afeta toda a população da cidade. "O problema foi herdado do governo anterior, que retirou do contrato o serviço de remoção mecanizada de resíduos sólidos, manutenção e coleta de resíduos da área verde, prestados pela Vital Engenharia Ambiental e não contratou outra empresa para realizar os serviços", diz a nota.
"Anunciaram que haviam renegociado o contrato com a Vital, que o município iria economizar R$ 500 mil por mês, mas na realidade, o que fizeram foi retirar do contrato o serviço de coleta de entulho, prejudicando todos os moradores", acrescentou, ainda, o secretário da Sesuma, Francisco do Carmo Lima.
Wôlmer Ezequiel


terra no Ferreirão
Irresponsabilidade

Segundo a assessoria de comunicação da PMI, após vários meses sem a retirada de entulho, é grande o número de reclamações que chegam à Sesuma diariamente. E a situação se agravou ainda mais com as chuvas de dezembro, que derrubaram árvores por toda a cidade.
"É uma irresponsabilidade o que fizeram. A cidade está suja, cheia de entulhos e sem quem execute o serviço. Mas vamos agora buscar uma solução. Já estamos reavaliando os contratos para fazer uma renegociação com as empresas e esperamos resolver este problema herdado do governo anterior nos próximos dias", reforçou o secretário.
 
Francisco Lima pediu um pouco de paciência e colaboração da população, para que a situação não se agrave ainda mais. "Nossa fiscalização está atuando para inibir essa prática. Vamos nos mobilizar para resolver esse problema, mas também pedimos a contribuição de todos. Os moradores também precisam fazer a sua parte, ajudando a manter limpa a nossa cidade", concluiu.
 
MAIS:
Entulho no Ferreirão incomoda - 07/11/2012
 
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