20 de novembro, de 2012 | 00:00
Programa Olho Vivo sem acordo
Empresa espera resposta nesta terça-feira (20) e tenta acordo com prefeito eleito
TIMÓTEO Continua sem acordo a permanência do sistema de segurança Olho Vivo no município de Timóteo. A Emive Segurança Eletrônica, empresa responsável pela instalação e operação dos equipamentos, espera uma solução ou o recebimento do débito até esta terça-feira (20). Uma negociação com o prefeito eleito Keisson Drumond (PT), pode garantir a continuidade da prestação dos serviços.O Olho Vivo foi lançado em novembro do ano passado, para monitorar e controlar os principais corredores de acesso ao município, começando com 27 câmeras e expectativa de ampliação de 25% após a primeira etapa, dependendo de análises da polícia.
No inicio deste mês, o DIÁRIO DO AÇO abordou a ameaça de interrupção dos serviços, haja vista que representantes da Emive Segurança Eletrônica acusavam nove meses sem o recebimento de pagamentos. Sem acordo havia ameaça de desligamento e retiradas dos aparelhos.
Uma reunião com secretários municipais e representantes da empresa foi realizada no mês passado, um dos primeiros passos para o início das negociações. A administração municipal justificou a crise financeira devido à queda de receitas e informou, naquela semana, que os secretários iriam elaborar uma programação para viabilizar os pagamentos.
Segundo o diretor financeiro da Emive Segurança Eletrônica, Alexandre Costa Vieira, a empresa não retirou os equipamentos porque tem realizado tentativas diárias de negociações. Mas, até agora, não houve acordo e nenhum pagamento. Estamos dando mais esse prazo até esta terça-feira (20), e se for preciso, irei pessoalmente mais uma vez a Timóteo”, contou.
Transição
A empresa também está na expectativa de negociar já com o prefeito eleito, Keisson Drumond (PT), que assumirá no dia 1º de 2013. Segundo Alexandre Costa, o futuro prefeito sinalizou interesse em continuar com o sistema durante a sua administração e esta confirmação pode sair com o início do processo de transição no fim deste mês.
Equipamentos
A diretoria da Emive Segurança Eletrônica alega que foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão para a implantação do plano de segurança, com abertura de linhas e instalação de antenas em locais de difícil acesso. Sobre o valor mensal da locação dos equipamentos, Alexandre Vieira não quis revelar, mas informou que só para manter os aparelhos funcionando são gastos R$ 28 mil, mensalmente. Atualmente, são 29 câmeras espalhadas pelo município.
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