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01 de maio, de 2012 | 00:00

“Valorizar para ser valorizado”

O dia 1º de maio marca a luta dos trabalhadores em todo o mundo

IPATINGA – Neste 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalho e também do Trabalhador. A data foi instituída para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, foi realizada uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago, em protesto contra as condições de trabalho e a jornada diária de 13 horas. A greve paralisou os Estados Unidos.
No dia 3 de maio, houve vários confrontos entre manifestantes e a polícia, resultando na morte de diversos operários. Após tais acontecimentos a data ficou marcada pela luta por melhores condições de trabalho. No Brasil, a data foi consolidada em 1924, no governo de Artur Bernardes.
Para a médica Ludmila Torres, ainda é preciso muito mais que um dia no calendário para que haja a valorização necessária do trabalhador.
“Acredito que precisamos de condições dignas de trabalho, como higiene, estrutura, bem como salário compatível e respeito, em qualquer relação de trabalho”, pontuou.
Há quem diga que os trabalhadores são devidamente valorizados. Para Sônia Santana, comerciante do bairro Iguaçu, o trabalhador alcançou muitos direitos ao longo dos anos. “Direitos demais, eu diria, já que a maioria das leis trabalhistas favorece o trabalhador. Qualquer afastamento, como licença maternidade, deixa o patrão sem funcionário por no mínimo seis meses”, opinou.
Bruna Lage


Marcilon

Marcilon de Paula Cruz pondera que o Vale do aço não é diferente do resto do país em termos de desvalorização. “Precisamos, principalmente, de reconhecimento financeiro. É preciso melhorar muito para chegar a ficar bom”, declarou.
Atualmente, 4 milhões de trabalhadores atuam no mercado de trabalho de Minas Gerais com carteira assinada, nos mais diversos setores e ocupações, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged). A taxa de desemprego apresentada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada no dia 25 de abril, apontou que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) tem a menor taxa de desemprego entre as regiões metropolitanas de todo o país (5,4%).
Bruna Lage


Irani

Aos 72 anos, o aposentado Irani de Oliveira explica que existe desvalorização, mas que existem exceções. “Muitas vezes, o próprio trabalhador não se valoriza, não valoriza o seu emprego. É comum ver as pessoas reclamarem, mas é preciso que tal valorização parta de nós mesmos, para que o Dia do Trabalhador possa ser de fato comemorado”, pondera Irani.
 
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