14 de abril, de 2012 | 00:00
CSN é proibida comprar mais ações da Usiminas
Siderúrgica poderá ser multada em R$ 10 milhões por restrição descumprida
DA REDAÇÃO - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), proibiu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de continuar a comprar ações da Usiminas. A decisão consta de medida cautelar apresentada pelo presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Olavo Chinaglia.
Em nota distribuída nessa quinta-feira (12), o Cade explicou que suspendeu quaisquer direitos que a CSN tenha na Usiminas por sua participação acionária na companhia, com exceção do recebimento de dividendos.
A CSN poderá ser multada em 10 milhões de reais por restrição descumprida. Além disso, teria de pagar 100 mil reais por dia de descumprimento.
Em novembro passado, a CSN informou que tinha aumentado sua participação no capital social da Usiminas, passando a deter 20,14 por cento das ações preferenciais e 11,66 por cento das ações ordinárias da siderúrgica mineira. Uma das justificativas é que a CSN e a Usiminas são rivais em diversos mercados de produtos de aço. Apesar disso, a siderúrgica fluminense comprava insistentemente os papeis da concorrente.
Também em novembro de 2011, após muitos rumores sobre mudanças no bloco de controle da Usiminas, o conglomerado italo-argentino Techint fechou a compra de 27,7 por cento do capital votante da siderúrgica mineira que pertenciam à Camargo Corrêa e Votorantim. Após o anúncio da decisão do Cade, as ações ordinárias da Usiminas tiveram queda na Bolsa de Valores.
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