01 de setembro, de 2011 | 00:00

Umidade do ar cai para 38% e requer cuidados

Chuva deve retornar somente depois da segunda quinzena do mês

IPATINGA – O Vale do Aço completará, nesta quinta-feira, aproximadamente 80 dias sem chuva. A previsão é que a chuva retorne a Minas Gerais, de forma mais contínua, somente após a segunda quinzena de setembro.
Há quase três meses sem chuva, os efeitos na saúde da população começam a ficar mais visíveis. Além dos resíduos que resultam das queimadas nas áreas verdes, a baixa umidade do ar, associada à elevação da temperatura, é outra preocupação. A máxima ontem em Ipatinga atingiu 35 graus centígrados.
Também nesta quarta-feira, segundo informações colhidas por volta das 13h na rede de estações de monitoramento da qualidade do ar em Ipatinga, mantida pela Usiminas, a umidade do ar estava em torno de 38%, índice próximo ao estado de atenção.
O ideal para a saúde humana, segundo a Organização Mundial de Saúde, é que a média seja de 60%. Pelos padrões da OMS, quando a umidade do ar estiver entre 20% e 30% é considerado estado de atenção, de 12% a 20%, alerta, e inferior a 12% é alerta máximo.
Efeitos
Como efeitos da baixa umidade relativa do ar, o 5º Distrito de Meteorologia, em Belo Horizonte, alerta que há uma piora na qualidade do ar, além de intensificada a ocorrência de doenças respiratórias. A fuligem das queimadas também dificulta a visibilidade nas estradas mineiras.
Em caso de queda da umidade abaixo de 20%, as pessoas devem evitar exercícios físicos ao ar livre, umidificar o ambiente com o uso de vaporizadores, recipientes com água ou toalhas molhadas, evitar a exposição prolongada ao sol e consumir água para garantir a hidratação. O ideal é que um adulto beba, no mínimo, dois litros por dia.
Queimadas
Outra consequência do tempo seco é a proliferação de queimadas em áreas verdes. Nesta quarta-feira, Minas Gerais ocupava o segundo lugar entre os Estados brasileiros com o maior número de focos de incêndios, 2.300, atrás apenas do Mato Grosso.