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07 de junho, de 2011 | 00:00

Média da renda na região é de R$ 510

Resultado do Censo 2010 revela contrastes entre os municípios da região

Arquivo DA


panoramicas ipatinga e joanesia


IPATINGA - Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Censo 2010 revelam os contrastes de acesso aos serviços essenciais e rendimento per capita médio entre os moradores do Colar e da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA). A começar pela renda média de cada um seus habitantes. Enquanto o rendimento médio mensal dos moradores dos municípios dos 22 municípios que compõem o Colar Metropolitano é de apenas R$ 441, nos quatro municípios da RMVA, composta por Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso, a média sobe para R$ 893. A constatação é do Instituto de Pesquisa Tabulare, após compilar os dados divulgados recentemente pelo IBGE.
Ipatinga é a cidade da região com maior rendimento per capita – R$ 824,24; acompanhada de Timóteo – R$ 771,30; Coronel Fabriciano – R$ 698,83; Braúnas – R$ 598,59; Santana do Paraíso – R$ 505,78; Dom Cavati – R$ 490,17; e Belo Oriente, R$ 479,35. “Não devemos confundir rendimento per capita dos domicílios com PIB per capita”, alerta o diretor da Tabulare, Edmílson Firmino de Souza, acrescentando que são estudos com metodologias completamente distintas.
Segundo apurou a Tabulare, os municípios com menores rendimentos médios por domicílio da região são: Córrego Novo, R$ 354,01; Periquito, R$ 366,68; Pingo D’Água, R$ 370,09; Bugre, R$ 372,93; Açucena, R$ 403,25; Sobrália, R$ 406,48; São João do Oriente, R$ 406,96; Entre Folhas, R$ 420,69 e Joanésia, R$ 445,60.
 
Estado
Em Minas Gerais, o rendimento médio é de R$ 773,41. Enquanto Ipatinga e Timóteo estão entre as primeiras colocadas no ranking do Estado, com melhores rendimentos, Córrego Novo ocupa o incomodo 744º lugar e Periquito (717º).
 
Divulgação/Copasa


copasa tratamento água e esgoto


Média de cobertura de saneamento é de 67%
 
DA REDAÇÃO - A média da cobertura das redes de esgoto, pluvial ou fossa séptica nos municípios da região é de 67%, bem inferior à média estadual de 78,6%, segundo o Censo 2010 do IBGE, com os dados compilados pela Tabulare. A taxa só não é mais baixa porque a média na RMVA é de quase 90%. Já a média dos 22 municípios do Colar, em separado, despenca para uma cobertura de 63% dos domicílios.
Ipatinga registra maior taxa de cobertura do serviço de rede geral de esgoto (97,8%), seguida de Timóteo (93,8%), Pingo D’Água (89,3%) e Coronel Fabriciano (88,8%). Bugre é a cidade com menor taxa de acesso a rede de esgoto nas casas. Lá, apenas 9% de seus domicílios são canalizados por rede de esgoto, pluvial ou fossas. O segundo município com a menor cobertura da região é Joanésia (26,6%), seguido por Braúnas (33%).
 
Banheiros
Embora na média, 98% dos domicílios disponham de banheiros, em alguns municípios do Vale do Aço os números deixam a desejar. São os casos de Açucena e Braúnas, onde cerca de 5% dos imóveis ocupados não têm sanitários adequados. Nos demais municípios, a média da instalação de pelo menos um banheiro é elevada.
 
Energia
Se por um lado, grande parte dos domicílios está sem cobertura do tratamento de esgoto, o mesmo não se pode dizer do acesso à energia elétrica. Segundo dados do IBGE, de cada 100 domicílios ocupados na região, a energia chega em pelo menos 99. Tanto nos municípios do Colar, como da RMVA a taxa de cobertura de energia elétrica nos domicílios é alta.
No entanto, a maior taxa de acesso ao serviço é registrada em Ipatinga, onde apenas 0,1% dos domicílios não tinham acesso ao serviço até o ano passado. A segunda maior média é em Timóteo, cuja taxa de adesão é de 99,8%, mesma acontecendo em Dom Cavati.
 
Abastecimento de água precisa avançar no Colar
Os dados do IBGE em relação ao abastecimento de água também requerem uma atenção dos poderes públicos. A média nos municípios do Colar é bem inferior em relação aos da RMVA. Enquanto o acesso ao serviço de Timóteo a Santana do Paraíso é de 84%, nos demais municípios cai para 64%, contribuindo assim para uma média regional de apenas 67%. Timóteo concentra a maior acessibilidade dos domicílios em abastecimento de água (93,4%). Já a cidade com a menor taxa é Joanésia (23,5%).
 
IBGE e Instituto de Pesquisa Tabulare


tabela
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