22 de abril, de 2011 | 00:00
Falta cidadania e sobra lixo nas estradas rurais
IPATINGA Os usuários da Estrada do Tambu”, no distrito de Barra Alegre, reclamam de um bota-fora clandestino que surgiu há aproximadamente seis meses. O ponto do lixão clandestino fica a poucos metros da estrada do Clube Parque das Cachoeiras. Entre os entulhos estão restos de oficinas de automóveis, de eletrônicos e de açougue, com grande quantidade de ossos, pele e subprodutos frigoríficos. O predomínio, entretanto, é do entulho de materiais da construção civil. Segundo um dos usuários da estrada, que pediu para não ser identificado por temer retaliações, muitas pessoas usam o descarte clandestino para não ter que arcar com as taxas da remoção dos detritos.
O lixo, relata o denunciante, é jogado altas horas da noite ou em horários de pouco movimento. O descarte é feito nas proximidades de uma das estradas de acesso à zona rural de Ipatinga, onde produtores rurais e proprietários de sítios têm investido no turismo.
Quem tiver informações sobre autoria de lançamento de lixo clandestino deve ligar para o setor de fiscalização de posturas do município, que atende pelo telefone 38298135.
A coleta de entulho é realizada pela concessionária do serviço, Vital Engenharia, periodicamente mediante as seguintes condições e procedimentos: o entulho de construção deve ser acondicionado em sacos resistentes de até 30 litros. São removidos até 10 sacos por residência; galhadas de poda cortadas em pedaços de até 1 metro, amarrados em feixes, folhagens acondicionadas em sacos de até 30 quilos.
O material a ser removido deve ser colocado na calçada, distante do padrão de energia elétrica, hidrômetro e rede de telefonia. Acima desse volume, os resíduos são classificados como lixo especial particular e os proprietários devem contratar os serviços de caçamba para a sua remoção.
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