18 de março, de 2011 | 10:05

Bromonschenkel morre aos 67 anos em BH

Ex-presidente da Câmara estava na Seapa e nunca tinha se esquecido de Ipatinga

Reprodução


BROMONSCHENKEL

Atualizada às 18h40 - 18/03/2011
DA REDAÇÃO - Um dos políticos mais influentes de Ipatinga nas décadas de 1970 e 1980, o ex-vereador ipatinguense Luiz Carlos Bromonschenkel, atualmente lotado na assessoria jurídica da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária  (Seapa), foi sepultado nesta sexta-feira no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte. Bromonschenkel presidiu a Câmara de Ipatinga em 1977 e chegou a concorrer ao cargo de prefeito.
Nascido no distrito de Djalma Coutinho, município de Santa Leopoldina, no Espírito Santo, em 23 de outubro de 1943, o ex-político morreu na noite de quinta-feira (17), aos 67 anos, no Hospital Evangélico, na capital mineira. Casado com a professora Maria Itália Bromonschenkel, ele deixa três filhos: Eduardo, Luiz Carlos e Fernando.
Em 1972, Luiz Carlos Bromonschenkel disputou pela primeira vez uma eleição em Ipatinga, elegendo-se vereador pelo MDB. O primeiro mandato foi exercido de 1973 a 1977.
Conhecido pela firmeza de opiniões e combatividade, conquistou a reeleição e cumpriu o segundo mandato de 1977 a 1983. Nesse período, assumiu posição de destaque no cenário político do município, por se posicionar como defensor intransigente do então prefeito João Lamego Neto.
Apesar de viabilizar um arrojado programa de obras de infraestrutura, Lamego enfrentava forte oposição no Legislativo, com sucessivas aberturas de CPIs para apurar supostas irregularidades contratuais, seguidas de pedidos da cassação do seu mandato.
Bromonschenkel, então líder do prefeito, resistiu a todas as pressões e, pela fidelidade a Lamego, foi indicado candidato à sua sucessão, em uma das três legendas do PMDB, em pleito vencido por Jamill Selim de Salles, em 1982.
Em seguida, se mudou para Belo Horizonte, para trabalhar no serviço público estadual. Embora tenha assessorado a Prefeitura de Santa Luzia, cumpriu a decisão de não mais disputar mandatos eletivos.
Saúde
Desde 2002, conforme informou Maria Itália, o marido começou a ter problemas de saúde, após sofrer infartos e ser obrigado a se submeter a um controle mais rigoroso dos seus hábitos.
No dia 25 de fevereiro último, após nova crise, foi internado no Hospital da Previdência e depois transferido ao Hospital Semper, onde recebeu alta no dia 13 de março.
Na terça-feira, 15, Bromonschenkel voltou a se sentir mal e foi internado no Hospital Evangélico. Com o funcionamento cardíaco já comprometido, o quadro evoluiu para um edema pulmonar e, na noite desta quinta-feira, às 21h45, houve o óbito. O sepultamento do corpo ocorreu às 17h desta sexta-feira, 18, no Cemitério da Paz, na avenida Catalão, em Belo Horizonte.
O nascimento do primeiro neto do casal, filho de Fernando e Cíntia, está previsto para o próximo dia 24, em Ribeirão Preto (SP).
Camila Correa, colega de trabalho do ex-presidente da CMI lamentou a perda. “Luiz Carlos era um excelente amigo de trabalho, todos gostavam muito dele, lamentamos a perda”, disse.
Também colega de trabalho do ex-vereador ipatinguense, a assessora da Seapa, Margareth Reis, disse que Luiz Carlos era uma pessoa alegre, com forte espírito de colaboração, além de ser muito comunicativo. Margareth também faz uma revelação: Bromonschenkel nunca esqueceu Ipatinga. “Ele falava muito da cidade. Contava grandes histórias do lugar e sempre tinha boas lembranças”, concluiu.
 
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