EXPO USIPA 2025 - 728X90

25 de janeiro, de 2011 | 00:03

Projeto coletou cerca de 480 quilos de pilhas na região

Desde 2008, iniciativa já recolheu mais de 22 toneladas de pilhas e baterias em Minas Gerais

Arquivo


PILHAS
DA REDAÇÃO – A gerência dos Correios da região do Vale Rio Doce divulgou, nesta segunda-feira (24), dados referentes às arrecadações do projeto Cata-Pilhas no ano passado.
Ao todo, entre janeiro e setembro de 2010, as agências dessa regional foram responsáveis pela coleta de aproximadamente 480 quilos de pilhas e baterias. Os dados do último trimestre ainda não foram computados.
Nessa regional, os Correios mantêm coletores em agências nos seguintes municípios: Aimorés, Belo Oriente (Cenibra), Caratinga, Conselheiro Pena, Coronel Fabriciano, Engenheiro Caldas, Governador Valadares, Guanhães, Inhapim, Ipanema, Ipatinga, Mantena, Resplendor e São João Evangelista.
 
O programa Cata-Pilhas é uma iniciativa que integra a política de Responsabilidade Socioambiental da Empresa Brasileira de Correios. O órgão disponibiliza, em suas agências, recipientes coletores para o recebimento de pilhas e baterias fora de uso.
No ano passado, em Minas Gerais, foram arrecadadas 16 toneladas desse tipo de material. Ao todo, são mais de 250 coletores espalhados por 163 municípios em todo o Estado.
 
O material recolhido é destinado à reciclagem, processo que é realizado por uma empresa especializada de São Paulo. Desde 2008, ano de lançamento do programa, mais de 22 toneladas de pilhas e baterias já foram coletadas.
A reciclagem desse material consiste na obtenção de sais e óxidos metálicos, que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e químicas em geral, reduzindo os impactos ao meio ambiente.

Resíduos
Pilhas e baterias são classificadas como resíduos perigosos, uma vez que se encontram presentes em sua composição metais pesados altamente tóxicos, e não-biodegradáveis, como chumbo, cádmio e mercúrio.
Caso sejam incineradas ou descartadas inadequadamente em lixo domiciliar, essas substâncias podem ser liberadas, provocando danos à saúde e ao meio ambiente, com a contaminação do solo, cursos d´água e lençol freático. Pode atingir ainda a flora e a fauna das regiões circunvizinhas ao local de descarte.
 
Os metais pesados contidos nas pilhas e baterias, quando absorvidos, são de difícil eliminação pelo organismo, podendo causar diversos efeitos nocivos tais como alergias de pele e respiratórias; náuseas e vômitos; diarreia; diminuição do apetite e do peso; dores de estômago e gosto metálico na boca; instabilidade, com distúrbio do sono; inibição das células de defesa do organismo e bronquite.
 
Pode, inclusive, causar danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, osteoporose e alguns tipos de câncer.
 
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário