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07 de novembro, de 2010 | 10:43

“Único emprego que tínhamos era derrubar eucalipto”

Moradores de Ipabinha do Paraíso sobem na vida graças a investimentos em formação profissional da Usiminas

divulgação


IPABINHA DE SANTANA DO PARAÍSO

PARAÍSO – Na última quarta-feira (3) foi recebido na sede administrativa da Usiminas, em Belo Horizonte, um grupo de moradores de Ipabinha do Paraíso, distrito de Santana do Paraíso que fica nas proximidades do aeroporto de Ipatinga e onde vivem 2 mil pessoas. A localidade é uma das mais carentes do Vale do Aço e virou alvo de investimentos sociais da Usiminas, que tem buscado formar mão de obra qualificada junto aos jovens que ali residem para que  consigam transformar a própria realidade e de toda aquela comunidade.
“Com isso tem aumentado o transporte aqui na comunidade e a chance de todos termos uma profissão. Antes o único emprego que tínhamos era derrubar eucalipto”, diz Adenílson José Dedé, um dos membros da comitiva, que era formada ainda por Mosar Gonçalves, Rui Duarte e Joaquim Roberto, todos integrantes da Associação Habitacional de Ipabinha.
Na Usiminas eles se reuniram com o diretor de relações institucionais Eduardo Lery e com o assessor de sustentabilidade Andre Chaves. Além de agradecer o apoio que a siderúrgica tem dispensado ao distrito, a comitiva ipabense apresentou aos executivos o o projeto da reforma de um casarão que é patrimônio histórico da comunidade.
“Queremos que o casarão seja usado para oferecer cursos profissionalizantes para a comunidade e como biblioteca publica”, diz, diplomático, o universitário Adenilson José, que não cansava de agradecer o apoio da Usiminas em  possibilitar o ingresso de inúmeros jovens de Ipabinha no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “Sei que hoje mais de 50 jovens de Ipabinha estão trabalhando no sistema Usiminas. Por isso, Eu, Adenilson e muitos outros,  agradecemos à empresa, pois é graças a ela que estamos terminando um curso superior”, elogia.
Outros dois membros da comitiva, Joaquim Roberto e Mosar Gonçalves, pais de ex-aprendizes do Senai, comentaram com os executivos da Usiminas as mudaram ocorridas em suas vidas a partir do momento que os filhos ingressaram no ‘sistema’. “Em nome da comunidade,  a Associação Habitacional queria agradecer ao Francisco Américo, Marco Aurélio, Salvador Prado, Tamara Vieira e Germano Martini, todos da Usiminas e que tem se empenhado em mudar a nossa realidade”, disseram.
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