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13 de setembro, de 2010 | 21:28

Primavera pode trazer temporais

Defesa Civil garante que estará atenta aos moradores que vivem em áreas de risco

Arquivo/DA


ESTRAGOS DA CHUVA

DA REDAÇÃO - Neste começo de semana os termômetros no Vale do Aço atingiram a casa dos 32 graus. No entanto, durante a madrugada a região ainda experimenta temperaturas entre 14 e 15 graus. De agora em diante, no entanto, vai fazer muito calor, principalmente nas regiões do Vale do Aço e do Rio Doce. Segundo o meteorologista do MG Tempo, Ruibran dos Reis, devido ao ar seco a amplitude térmica é marcante nesta época. A temperatura cai durante as noites e faz calor durante as tardes. “Sem previsão de chegada de novas frentes de ar polar, os próximos 11 dias serão de muito calor”, destaca.
Ruibran dos Reis lembra que o inverno termina exatamente aos 9 minutos de 23 de setembro, quando começa oficialmente a primavera. A tendência é que as temperaturas se mantenham elevadas, e o especialista faz um alerta: possibilidade de temporais intensos entre outubro e novembro.
Ruibran dos Reis explica que há forte influência, em Minas Gerais, do fenômeno La Niña, que é o resfriamento da água oceânica na altura da linha do Equador. “Os estudos apontam que a tendência é essa. Temos observado que esse fenômeno tem influência no clima em todo o planeta e está relacionado com as condições do tempo no Sudeste brasileiro. Em Minas, podem ocorrer essas primeiras chuvas de primavera com temporais intensos. Entre outubro e novembro as temperaturas nessa região estarão entre 3 e 4 graus acima do normal”, relata o professor.

Defesa Civil
Já prevendo a possibilidade de estragos provocados pela chuva em 2010, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) tem orientado os municípios mineiros a criar, onde ainda não existe, e preparar a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. No Vale do Aço, as maiores cidades - Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo - possuem Defesa Civil organizada e de caráter permanente.
O órgão é responsável pela execução, coordenação e mobilização de todas as ações de defesa civil no município, quando atingido por catástrofes. “É necessário que a população esteja organizada, preparada, orientada sobre o que fazer e como fazer. Os estudos mostram que os desastres ocorrem em Minas Gerais não apenas por causa do evento calamitoso propriamente dito (chuvas intensas e estiagem prolongada, por exemplo), mas também em função da vulnerabilidade dos municípios”, adverte nota da Cedec.
A estruturação do serviço de Defesa Civil é importante para garantir agilidade no atendimento a famílias eventualmente atingidas. As comissões municipais têm, entre as suas atribuições, a função de realizar estudos de ameaças (levantamento de áreas de risco); conscientizar a população sobre a gravidade dos desastres e procedimentos preventivos a serem adotados; determinar vulnerabilidades; mobilizar e treinar voluntários; estabelecer e divulgar alertas e alarmes; socorrer; dar assistência; analisar danos e confeccionar documentações relacionadas à situação de emergência e estado de calamidade pública e apoiar na reconstrução.
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