12 de julho, de 2010 | 20:39
Ipatinga tem boa pontuação do Ideb
Escolas da rede municipal obtiveram pontuação de 5,1. Média nacional é 4,6
IPATINGA O município está entre as 11 cidades do Vale do Aço que apresentaram melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação. As 25 escolas da rede municipal receberam média de 5,1 pontos, com destaque para as séries iniciais. As escolas municipais que apresentaram melhores percentuais são: Maria Rodrigues Barnabé (6,7), no bairro Iguaçu; Padre Cícero de Castro (6), no Bom Retiro; e Benvinda Moreira Pacheco (5,8), no bairro Caravelas. A escola Evaldo Fontes, localizada na Chácaras Oliveiras, foi a que ampliou mais seu índice em comparação a 2007. O percentual passou de 3,5% para 5,4%.
Nas séries finais, 83% das 19 escolas avaliadas no 9º período (antiga 8ª série) do ensino fundamental obtiveram melhoria nos índices se comparados com o ano de 2007. Naquele ano, a E.M. Levindo Mariano, no bairro Bom Jardim, tinha obtido 2,8 pontos, e, em 2009, ficou com 4,7. A escola Zélia Duarte ficou com 1,7 acima da média saltou de 2,3 para 4.
O prefeito Robson Gomes (PPS) considera que o motivo principal do bom desempenho é a implantação do projeto Alfatizar em Tempo”, em que educadores apontaram a necessidade de reforço da educação no primeiro ciclo do ensino. Os educadores e gestores fizeram um trabalho sério e exemplar, propondo novas metodologias de ensino e práticas pedagógicas. Nosso compromisso é continuar desenvolvendo essa prática com a comunidade escolar”, disse.
Matemática
De acordo com a Secretaria de Educação, no início de 2009, 32,14% dos alunos do 3º ano não sabiam ler e escrever. Este percentual caiu para 8,4%. Hoje, eles estão no quarto ano e 92% obtiveram média em português no 1º bimestre.
Ainda se acordo com a Secretaria, os avanços aparecem em todas as disciplinas. Destaque para a matemática, pois, no primeiro bimestre de 2009, 66,7% dos alunos apresentaram média. Já no primeiro bimestre deste ano o indicador passou para 74,8%. Uma evolução de 8,1 pontos.
Para a assessora pedagógica Lana Kátia, matemática era um grande gargalo na educação básica. Isto porque muitos alunos chegavam ao 6º ano sem saber a tabuada. Nós criamos metodologia que fez grande diferença, como mostram os índices. A matemática era nossa principal dificuldade quando os alunos chegavam no 6º período sem saber a tabuada”, pontua.
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