14 de maio, de 2010 | 17:57

Consórcios em alta

Rodobens realiza evento na Osaka para destacar o bom momento do setor

 
Wôlmer Ezequiel


CONSORCIO OSAKA
IPATINGA – O sistema de consórcios no país começou 2010 surpreendendo pelo excelente desempenho. Em janeiro e fevereiro, o volume de negócios atingiu R$ 8,6 bilhões, 43,3% a mais que no primeiro bimestre de 2009.
O setor mais antigo, criado na década de 60 para a venda de automóveis e utilitários, registrou explosão de novas cotas no primeiro trimestre do ano. Foram 124,8 mil, 43,1% a mais que as 87,2 mil no mesmo período no ano passado.
Ao completar um ano, o consórcio de serviços - o mais novo produto do sistema -, apresenta evolução mensal constante. Partindo das primeiras 99 cotas vendidas em abril do ano passado, o número de participantes superou a quatro mil até março deste ano.
Nas vinte administradoras que atuam no setor, as principais áreas de serviços utilizadas foram a saúde e estética, festas e eventos, turismo e outros como arquitetura, frete, consultoria Conforme dirigentes do setor, o sistema pode ser comparado à poupança.

Rodobens
Em um encontro realizado na noite da última quinta-feira (13) na Osaka Toyota, concessionária em Ipatinga, seguido de um coquetel, o gerente comercial da Rodobens Consórcio, Carlos Lúcio Vieira, mostrou como o produto pode ser usado na compra de veículos de passeio e utilitários.
Atualmente o forte do consórcio da administradora são veículos pesados. Quem entra para o consórcio da Rodobens participa de um grupo com 150 pessoas, com parcelas em até 75 vezes. O sorteio é feito em Belo Horizonte, e o cliente ainda pode dar lance de no mínimo oito parcelas.
“O objetivo é o planejamento sem desembolsar muito capital no momento. Mas, se o consumidor tiver urgência no bem, ele pode dar o lance. Se houver necessidade de um desempate, é sorteada uma pedra-chave. Vence quem mais de aproximar do número da pedra”, explica.
O diretor da Osaka em Ipatinga, Edivaldo Evangelista dos Santos, acrescenta que há mais de 25 anos o grupo Águia Branca, da qual a concessionária faz parte, é parceira da Rodobens.
O forte do consórcio na região, no entanto, é na área de caminhões, foco que a empresa pretende ampliar. “Queremos expandir esses negócios para veículos de passeios e utilitários. Nosso foco é vender consórcios para aquisição de automóvel”, diz.

Wôlmer Ezequiel


CONSORCIO OSAKA 2
Consolidação
Agora, com o reaquecimento da economia, Carlos Lúcio destaca que os consórcios decolaram de vez, beneficiados pelo aumento da renda do trabalhador.
“O comprador de uma cota em um consórcio paga prestações sem juros, o que torna mais baixo o valor final do veículo ou imóvel. Somada às parcelas corrigidas anualmente, há uma taxa de administração de 0,2% ao mês, em média. Mas no consórcio, o cliente só consegue a carta de crédito para adquirir o bem se for sorteado ou se der um lance”, afirma o gerente.
Segundo estudos da assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), 50,7 mil consorciados foram contemplados nos três primeiros meses do ano, uma alta de 4,3% sobre 48,6 mil naqueles meses de 2009.
O total de participantes ativos nos consórcios de automóveis e utilitários subiu 15,4%, aproximando-se da marca de um milhão. Saltou de 861,8 mil (entre janeiro e março de 2009) para 995 mil no primeiro trimestre deste ano.
Em todo o sistema há mais de 3,8 milhões de consorciados em grupos de veículos automotores, imóveis, bens móveis duráveis e serviços. Esse é um setor que não tem do que reclamar.
Nem mesmo no período de crise. Nessa época, o mercado de consórcios virou uma opção para quem queria comprar carro ou apartamento e não encontrava crédito na praça.

Consórcio de serviços
Em todo o sistema de consórcios há mais de 3,8 milhões de consorciados em grupos de veículos automotores, imóveis, bens móveis duráveis e serviços.
“Ao comprovar que o brasileiro está planejando mais as compras de bens, o sistema, além de ser um investimento é um formador de patrimônios, pois conta com a ausência de juros e parcelamento integral. A comparação inicial e a análise comparativa frente a outros mecanismos de parcelamento disponíveis no mercado têm levado o consumidor a optar pelo consórcio”, afirmou Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. (Com informações da ABAC).

 
 
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