22 de março, de 2010 | 18:33
Unidades de saúde intensificam vacinação contra o vírus H1N1
Segunda etapa abrange gestantes, crianças até dois anos e doentes crônicos
IPATINGA Cerca de 8 mil pessoas no município deverão ser imunizadas na segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a gripe H1N1, iniciada nesta segunda-feira (22). A Secretaria Municipal de Saúde já recebeu 22 mil doses da vacina.
Nesta fase, que vai até 2 de abril, serão imunizadas gestantes, crianças de seis meses a dois anos e doentes crônicos que têm problemas sérios de coração, pulmão, fígado, diabéticos e pacientes em tratamento de HIV e câncer. Todas as unidades de saúde do município estão disponíveis para a aplicação da vacinam das 7h às 18h.
Alerta
Assim que teve início a divulgação da campanha contra a gripe, começaram a circular na internet mensagens de alerta sobre possíveis riscos que a vacina poderia trazer para a saúde. A vacina contra o vírus H1N1 foi fabricada com o vírus influenza fragmentando, ou seja, partido em vários pedaços, associado a seis substâncias: timerazol, cloreto de fosfato, cloreto de sódio, fosfato de potássio, cloreto de potássio e o adjuvante AS03, que ajuda na sua eficácia.
A principal dúvida que aparece nas mensagens é sobre o composto do timerazol, que possui uma pequena quantidade de mercúrio, que age como conservante da vacina. A proporção deste componente não é suficiente para causar qualquer mal à saúde. Somente aquelas pessoas que tenham qualquer reação anafilática das substâncias da vacina é que não devem tomá-la”, explica a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Ipatinga, Micheli Moreira.
Quanto aos efeitos colaterais, ela esclarece que eles são os mesmos da vacina contra a gripe comum. Dor local, inchaço, vermelhidão, febre de até 48 horas, dor no corpo, um pouco de cefaléia. Mas o benefício é muito maior que estes efeitos”, pontua a enfermeira.
Grupo vulnerável
Segundo a Vigilância Epidemiológica, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade receberão doses diferenciadas contra o vírus H1N1. As vacinas para este grupo não vão conter o adjuvante AS03 um pontencializador que pode causar eventos adversos nestas pessoas mais vulneráveis. A gente tem que considerar que a imunidade deste grupo é baixa, por isso, a vacina não vai conter este potencializador”, explica a enfermeira.
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