
17 de março, de 2010 | 21:37
De Ipatinga para os EUA
Imigrantes do Vale do Aço vivem nos Estados Unidos divididos entre o sucesso e a saudade
DA REDAÇÃO O sonho de ganhar a vida” no exterior ainda está nos planos de muitos mineiros. Embora a saída tenha sofrido desestímulos com o rigor em relação aos imigrantes, especialmente os ilegais, e por causa dos efeitos da crise financeira mundial, a prática ainda é uma realidade. Quem ainda quer ir trabalhar fora, se não migra para os Estados Unidos, destino de milhares de pessoas da região no passado, agora vai para a Europa e outros lugares.
Em meio a um contexto de mudanças, como estariam hoje os mineiros que há mais tempo emigraram para os Estados Unidos? Pivô da crise econômica mundial, a América”, como muitos gostam de dizer, não é mais a mesma. Os dólares antes abundantes minguaram, mas não sumiram. E lá, entre os imigrantes, há histórias de sucesso que sobrevivem em meio a esse novo momento. Mas há também os casos de fracasso, de mudanças de planos, de ilegalidade e de esperança de voltar bem de vida ao Brasil.
É no relato de experiências vividas por ipatinguenses que vivem nos EUA que o jornalista Rafael Minoru, também ipatinguense, encontra a matéria-prima para uma série de reportagens especiais, que começa a ser publicada a partir desta sexta-feira, 19, no DIÁRIO DO AÇO. Como estão os mineiros do Vale do Aço na terra de mister Obama? Como eles ganham a vida? E a legalização de quem já mora nos EUA? Como os mineiros ainda conseguem entrar burlando os rigores imigratórios pós-atentados de 11 de setembro de 2001?
Os personagens dessas histórias foram ouvidos pelo correspondente do DIÁRIO DO AÇO nessa sequência de matérias, principalmente em Nova Iorque e Newark. A partir dos depoimentos deles o jornalista traz relatos de sofrimento com os coiotes, como são conhecidos os agenciadores da viagem clandestina via México, e até os que encontraram rotas alternativas para a imigração ilegal.
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