15 de setembro, de 2009 | 00:00

Projeto moderno para a segurança

Gestão de Alexandre Silveira agilizou o Olho Vivo para Ipatinga

Alex Ferreira


Silveira destaca a necessidade de busca por mais segurança
IPATINGA - A adaptação de um espaço na antiga sede da Câmara de Ipatinga, na entrada da rua Edgard Boy Rossi, no Centro, é a primeira intervenção para a implantação do programa Olho Vivo.
No local será instalada a Central de Monitoramento, equipada com servidores de alta capacidade de processamento, gravadores de dados, monitores de vídeo e outros equipamentos, que permitirão o acompanhamento, em tempo real, de todos os pontos monitorados pelas 42 câmeras instaladas estrategicamente no Centro e mais 11 bairros de Ipatinga, mais 200 câmeras instaladas em prédios públicos.
 Como a transmissão será por ondas de rádio, não haverá necessidade de distribuir cabos, o que vai agilizar a instalação dos equipamentos.
Sigilo nas imagens
As imagens captadas pelas câmeras são gravadas e arquivadas com acesso limitado ao trabalho dos órgãos de segurança pública ou do Judiciário. Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Urbana e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara Federal, o deputado Alexandre Silveira (PPS) trabalhou na gestão junto à Fundação Guimarães Rosa, para que a mesma encampasse a instalação do Olho Vivo em Ipatinga. O deputado lembrou que todos os dias os jornais dão provas de que medidas precisam ser tomadas para o enfrentamento do crime, que é crescente em todo o país. No entendimento de Silveira, a busca das soluções concretas para o problema da criminalidade é um dos maiores desafios não só para os governantes, mas também para toda a sociedade. “Foi por isso que buscamos trazer o Olho Vivo para Ipatinga. E esse modelo é um dos mais modernos do país. Traz mais segurança para as vias públicas, mais estímulo aos investimentos e, com isso, estimula a geração de emprego e renda”, afirmou.Para comandante, não há quebra de privacidadeComandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, o tenente-coronel Alfredo Ramalho lembrou que em cidades onde foi instalado o Olho Vivo, como Uberlândia, no Triângulo Mineiro, houve redução de 65 a 70% da criminalidade nos locais monitorados. Antes da instalação das câmeras, explica o oficial, é aplicado um conceito operacional.“Só instalamos após um estudo dos locais específicos. Onde não tiver câmera, quem intenta cometer um delito encontrará um policial militar fardado de bicicleta, a pé ou policiamento de trânsito”, explica.Sobre a discussão da quebra da privacidade, o tenente-coronel Ramalho discorda dessa conceituação. Segundo ele, as câmeras são instaladas em locais de visitação pública, onde todos estão obrigados a se pautar pela conduta dentro de um critério correto e de respeito à lei e à ordem. “Acho que o Estado não deve é entrar na privacidade pessoal, nas casas das pessoas sem ser convidado. Com relação ao monitoramento das ruas é outra coisa. Quem está ali para trazer transtornos, para furtar, roubar, tem que ser monitorado para que isso não venha a acontecer”, concluiu o comandante do 14º Batalhão.
O que já foi publicado:
Mais segurança em Ipatinga
Conheça locais que receberão câmeras 
Projeto custará R$ 10,588 milhões  
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