17 de abril, de 2009 | 00:00

Empresas combatem esmolas e comércio dentro dos ônibus

Arquivo/DA


Concessionárias alegam que as vendas perturbam os passageiros
FABRICIANO – Para os usuários de ônibus coletivos do Vale do Aço é comum ver, nos coletivos, pessoas pedindo esmolas ou vendendo algum produto. São duas práticas consideradas ilegais, conforme prevê o regulamento de transporte de passageiros do Estado, e que as empresas intermunicipais e municipais do Vale do Aço tentam inibir.O diretor-executivo da Univale, que realiza transporte intermunicipal na região, Luiz Peixoto, disse que a proibição de comércio nos ônibus tem o objetivo de proteger os passageiros. Ele destaca que o artigo 88 do regulamento prevê algumas obrigações das empresas do ramo, entre elas a de proibição de qualquer tipo de comércio dentro dos ônibus.“A legislação proíbe tanto o comércio quanto a mendicância dentro de ônibus. A empresa tem que dar garantia de que as pessoas que usam o serviço não sejam molestadas”, justificou Peixoto.Conforme o diretor da Univale, quando há uma tentativa de burlar a lei, os motoristas e trocadores são orientados a barrar qualquer iniciativa de pedintes ou vendedores ambulantes. “A determinação é que o funcionário converse com as pessoas. No caso de persistência, podemos pedir ajuda para a polícia”, advertiu. “O passageiro acaba ajudando, mas não é espontâneo. A situação torna-se muito desconfortável e ele ajuda para se ver livre da pessoa”, observou Peixoto.Linhas municipaisA mesma regra vale para o transporte coletivo municipal. O gerente da concessionária Autotrans, Anivair Dutra, esclareceu que em Ipatinga, por exemplo, a única divulgação permitida dentro dos coletivos é a afixação de cartazes, mesmo assim, com autorização prévia da Prefeitura Municipal. “Isso só é liberado pelo poder concedente. Mas a comercialização nos ônibus municipais também é proibida”, frisou.Anivair disse que em Ipatinga acontecem muitos casos de tentativa de comercialização nos veículos. Ele reforçou a necessidade de combate a esse tipo de comércio, visando o bem-estar dos usuários. “Muitos passageiros aproveitam o tempo do percurso para descansar ou, no caso dos estudantes, fazer uma leitura, por exemplo. Evitamos essa abordagem para não perturbar os passageiros”, afirmou o gerente.
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