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06 de outubro, de 2008 | 00:00

Garis eliminam parte do lixo eleitoral com antecedência

Polliane Torres


Com muita dificuldade, os garis recolherem a maior parte dos santinhos jogados perto da E. E. Alberto Giovannini
FABRICIANO – Apesar de a legislação eleitoral proibir a poluição das ruas com material político, as vias da cidade foram invadidas por santinhos distribuídos ou atirados pelas ruas na noite anterior. Para tentar amenizar a sujeira eleitoral, um batalhão formado por cerca de 30 garis de uma empresa de limpeza urbana terceirizada invadiu as ruas logo às 6h de ontem. Munidos de vassouras e carrinhos para recolher o lixo excessivo, eles percorreram todas as zonas eleitorais com a missão de aliviar o trabalho de hoje.A ordem da Justiça Eleitoral era de não abrir a votação enquanto houvesse lixo próximo às zonas eleitorais. Mas cumprir a determinação não foi uma tarefa fácil. O trabalho, que estava previsto para terminar em duas horas, ultrapassou a manhã. O vento insistia em desfazer os custosos “montinhos” de lixo eleitoral prontos para ir pra lixeira. Com muita dificuldade, o rastro do descumprimento da lei e desrespeito com a limpeza urbana foi parcialmente removido. Perto da Escola Estadual Alberto Giovanni, um grupo de doze garis mesclava a sua revolta com a sujeira com muito bom humor. Manoel Geraldo de Andrade, Sebastião da Silva Barbosa e Maria Izidoro falaram da dificuldade de cumprir a missão. “É muita sujeira na rua. O tipo e tamanho dos papéis impedem sua aderência à vassoura e não conseguimos sair do lugar. O vento não ajuda. Nem sabemos a que hora vamos conseguir votar”, reclamaram. Maria Izidoro está na profissão há vinte anos e contou que em toda eleição é a mesma história. “Mesmo com a lei mais rígida não mudou nada. Toda eleição é a mesma sujeira”, finalizou.Ajuda As casas que ficam nas ruas próximas às zonas eleitorais também pagam o preço da sujeira. Logo pela manhã, Maria de Lourdes, que reside a 10 metros da Escola Alberto Giovannini, teve sua casa invadida por santinhos. Ela aproveitou a passagem do batalhão da limpeza em sua porta e tirou os papéis de sua garagem. Munida de uma vassoura, Maria de Lourdes afirmou: “Não gosto de rua suja. Moro aqui há muitos anos e sempre tive esse problema. Então, o jeito é pegar a vassoura e ajudar na limpeza”, declarou.   
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