06 de outubro, de 2008 | 00:00

Em Naque, rivais demonstram civilidade no dia da eleição

Bruno Jackson


Ferreira alegou que três primeiros anos de mandato foram para quitar dívidas
NAQUE – Era grande o número de cabos eleitores espalhados pelas principais ruas e avenidas de Naque, ontem, durante todo o dia. Embora nos três últimos meses as coligações majoritárias tenham se dedicado a trocar ofensas durante a campanha, pelo menos no dia do pleito os candidatos e suas equipes procuraram se respeitar mutuamente. Em uma das seções eleitorais, na Escola Municipal Pedro Fernandes Mafra, Rocicley Franco da Silveira (irmão de Ney Franco, atual técnico do Botafogo) e vice do candidato a prefeito derrotado Albson Alvarenga, o Bisson (PMDB), comentou sobre o clima de paz pelo menos no dia da eleição.“Apesar dos ataques pessoais, muita coisa nós relevamos. Hoje (ontem) tudo ocorreu de forma tranqüila. Tivemos certas dificuldades na campanha porque os adversários, como estão no poder, usaram a maquina pública de forma a beneficiá-los durante a campanha”, disse Rocicley.Segundo José Ferreira, vice do prefeito reeleito Salvador Dutra (PT), reeleito com 2.160 votos (Bisson conquistou 1.407 votos), disse que os primeiros anos do governo foram para liquidar dívidas. “Tivemos muitas dificuldades para quitar as dívidas deixadas pelo governo anterior e por isso os maiores investimentos aconteceram no último ano do nosso mandato. A perspectiva agora é fazer muito mais daqui pra frente”, disse José Ferreira. O aposentado Manoel Coelho Gonçalves, de 74 anos, foi um dos primeiros a votar ontem, na E.M. Pedro Fernandes Mafra. Ele considera que os mais novos poderiam aprender com mais experientes. “Eu gosto muito de votar. Acordei cedo e fui um dos primeiros. As pessoas de mais idade levam o voto a sério, coisa que os mais jovens deveriam aprender”, disse.
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