04 de outubro, de 2008 | 00:00

Competitividade no ramo alimentício

Villefort inaugura loja em Fabriciano para atender atacado e varejo

Fotos: Wôlmer Ezequiel


Fornecedores e convidados conheceram as instalações da rede que venderá no atacado e varejo com a promessa de oferecer preços baixos
FABRICIANO – A partir deste sábado, o consumidor da região ganha mais uma opção para comprar alimentos no atacado e varejo. A rede Villefort, com a tradição de 20 anos de mercado, abre as portas de sua quinta unidade em Minas Gerais, às 7h. O horário de funcionamento de segunda-feira a sábado é das 7h às 22h; no domingo, das 7h às 14h. O diretor-presidente da rede, Virgílio Villefort, disse que a estimativa inicial de faturamento é de R$ 5 milhões ao mês. “Em dezembro, devemos chegar ao dobro. Depois devemos acomodar em R$ 6 milhões. Em 2009, pretendemos vender, em média, R$ 8 milhões por mês”, acredita Virgílio.O foco central da rede é a venda no atacado. Virgílio Villefort contou que a escolha do Vale do Aço se deu em razão do potencial econômico da região. “Fizemos um estudo de viabilidade e, no momento, a região mais interessante foi esta. Porque aqui tem muita mercearia, barzinho, restaurante, ou seja, cozinha industrial, o segmento que mais vamos atacar. Esse quadro indica que teremos muito sucesso”, falou o diretor-presidente. Antes mesmo de abrir as portas, uma equipe do Villefort realizou um trabalho de cadastramento de clientes, com três meses de antecedência. “Fizemos um trabalho de porta em porta. Estamos com 8 mil cadastros na região, vamos estender isso e queremos chegar a 30 mil clientes cadastrados em no máximo seis meses. Agora, estamos com distribuição de folhetos nas ruas da região, além de campanha publicitária na mídia local”, informou Virgílio Villefort. A vinda da rede para Coronel Fabriciano proporcionou a geração de emprego e renda também, desde a construção do prédio. Foram contratados 225 funcionários diretos e os fornecedores empregarão cerca de cem pessoas. “Nosso foco é o atacado, mas nossas portas estão abertas para o consumidor que gosta de andar em busca de preço baixo”, frisou o diretor-presidente.

Virgílio Villefort informou que a rede já cadastrou 8 mil clientes na região
Competitividade As expectativas de crescimento da rede Villefort são grandes. Segundo o diretor-presidente, o grupo planeja abrir pelo menos duas lojas por ano. No Vale do Aço, ele espera uma boa recepção. “A nossa expectativa para o Vale do Aço é muito boa. Tivemos uma boa experiência no interior, na cidade de Montes Claros. Acho que nosso modelo de atacado será muito bem aceito aqui. Ele difere dos outros pelo preço muito baixo. Nossa operação é simples e o modelo de loja, embora moderno, tem um estilo de construção com custo muito baixo. A estrutura foi feita da maneira mais simples possível, porque o nosso foco é o preço”, explicou.Virgílio contou que a filial de Belo Horizonte, por exemplo, recebe de quinze a vinte ônibus do interior para fazer compras. “Clientes das cidades dos arredores fretam veículos, compram embalagem fechada e dividem entre si. Imagino que aqui isso também vá acontecer”, declarou. Sobre a concorrência com o setor na região, Virgílio disse que quem vai sair ganhando é o consumidor. “No primeiro momento, acredito que os nossos preços vão incomodar muito. É tradição nossa vender muito barato porque temos volume de compra. Pela nossa experiência, sabemos que o mercado local vai querer competir, os preços vão baixar e quem vai ganhar é o consumidor. Temos uma política de preço agressiva, esse é um dos nossos pontos mais positivos. Isso vai incomodar a concorrência”, ressalta.  Alta dos alimentos O aumento do preço da cesta básica nos últimos meses preocupa cada vez mais a população. Sobre esse cenário, Virgílio Villefort disse que o problema está na baixa do estoque regulador de alimentos do Governo. “Nos últimos dois anos, as commodities subiram muito e acabaram os estoques reguladores de arroz, feijão, soja e milho, por exemplo. Tudo subiu porque não tem estoque. A carne está cara porque o rebanho de boi foi muito reduzido no país. Nos últimos meses, os preços deram uma leve caída, com a queda do petróleo e a crise nos EUA”, analisou. A previsão para 2009 não é muito animadora, conforme alertou Virgílio. “Ano que vem ainda vamos ter produtos caros, porque o estoque regulador é muito importante para repor o mercado quando as coisas extrapolam, mas o Governo não o tem. A produção teve uma queda e o mundo está com fome. Talvez em 2010 os preços caiam, dependendo da ajuda que o Governo der para os produtores”, concluiu Virgílio Villefort. 
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