20 de setembro, de 2008 | 00:00
Metasita entrega pauta de reivindicações a empresas
Arquivo
Vasconcelos informa que o Metasita vai exigir pagamento de PLR de 5%, com divisão em partes iguais a todos os trabalhadores
TIMÓTEO O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Timóteo (Metasita) entregou, no dia 15, a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano à ArcelorMittal Inox Brasil, a outras seis empresas e ao Sindimiva (Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ipatinga), que representa a classe patronal. A data-base vence dia 1º de novembro. Conforme Carlos Vasconcelos, presidente do Metasita, as principais reivindicações são: reajuste salarial corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); aumento real de salário pelo índice de 8,5%, que foi a média do crescimento do setor metalúrgico no Brasil em 2008; e pagamento de 5% de Participação nos Lucros e Resultados, com divisão em partes iguais a todos os trabalhadores.Segundo Carlos Vasconcelos, a discussão sobre o turno fixo, adotado há mais de um ano pela ArcelorMittal, entra na pauta de negociações. No último mês, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) autorizou a Vale a manter o turno fixo, contrariando investida sindical. A decisão deve causar um efeito cascata em várias regiões do país. Em Ipatinga, a Usiminas projeta implantar o turno fixo dia 1º de outubro. Carlos Vasconcelos admite que o aval do TST ao turno fixo vai exigir atuação conjunta dos sindicatos do país, e não isolada, como tem feito o Metasita, se ainda quiserem aspirar uma reviravolta nessa questão. Para o presidente do Metasita, o turno fixo é prejudicial à saúde e à vida social do trabalhador. De fato, é preciso uma mobilização nacional dos sindicatos para mostrar à Justiça do Trabalho os prejuízos do turno fixo. Isso já está sendo articulado e o Metasita entrará nesta luta. Estamos convictos de que o turno fixo mina a vida social do trabalhador, especialmente de quem está inserido no período noturno, e deteriora a sua saúde aos poucos”, analisa Carlos Vasconcelos.
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