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17 de setembro, de 2008 | 00:00

Mudanças no atendimento de saúde

CSU oferecerá especialistas e unidade do Timotinho passará por reformas

Divulgação


José Fernando Peixoto anunciou novidades na área de saúde do município
TIMÓTEO – O atendimento na unidade de saúde de Timotinho passará por mudanças a partir do final deste mês. Os programas de saúde de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e de Tuberculose passarão a funcionar no Centro de Atendimento Especializado, em fase de construção, anexo ao Centro Social Urbano, no bairro Primavera. O espaço também receberá parte dos especialistas de Timotinho. A metade dos médicos que atendem no local será remanejada para o Centro Especializado. O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, José Fernando Moreira Peixoto, em coletiva à imprensa, na tarde de ontem.De acordo com o secretário, o objetivo é diminuir o fluxo de pessoas e trabalhar com a reforma da unidade do Timotinho em consonância com o atendimento. “Provavelmente, haverá redução do número de pessoas atendidas. Mas a comunidade não deixará de ser assistida, com especialidades básicas como cardiologia, clínica geral, pediatria, otorrinolaringologia e urologia, que continuarão no Timotinho. Metade dos médicos será trazida para o bairro Primavera”, explicou o secretário. Os antigos serviços sociais prestados no local permanecem sem alterações.A construção do Centro de Atendimento Especializado foi iniciada há 40 dias e deve ser concluída no final de setembro. Conforme José Fernando, o projeto de reforma na unidade de Timotinho está em fase de elaboração. “A estimativa é de que a obra custe cerca de R$ 500 mil. Trata-se de uma modificação estrutural da unidade. Vamos promover melhoria da capacidade técnica de acolhimento e atendimento. A unidade não será fechada. Estamos apenas promovendo o remanejamento do número de profissionais que ali trabalham para o bairro Primavera”, detalhou José Fernando. A previsão de começo das obras é para o início de 2009. Saúde mentalOutra alteração na parte de atendimento aos usuários é o retorno do Centro de Saúde Mental ao bairro Funcionários, na unidade da avenida Almir Souza Ameno. Desde agosto do ano passado, o Centro estava funcionando no Quitandinha. Segundo José Fernando, a mudança é em razão da dificuldade de acesso dos usuários. “Visando a melhoria do ponto de vista de deslocamento dos pacientes, voltamos para a antiga sede, que passou por reformas”, justificou. O Centro oferece atendimento psicológico e psiquiátrico, das 7h às 18h, e fornece medicamentos, das 7h30 às 17h30. Por mês, são feitas cerca de 350 consultas com psicólogos e 180 na área de psiquiatria. Combate à dengue envolverá alunosCerca de 70 agentes de combate à dengue participam de um curso de capacitação em Timóteo. Durante uma semana os antigos profissionais e os 30 novos agentes aprovados no teste recebem orientações para a estratégia de atuação. José Fernando explicou que as ações pretendem envolver a comunidade e as escolas. Uma gincana tem por objetivo atrair estudantes da cidade. “As instituições inscreverão equipes formadas por alunos voluntários que atuarão em suas comunidades. Ao longo do processo, faremos reuniões para acompanhar o trabalho e, ao final do ano, oferecemos uma premiação para os que se destacarem. O objetivo é conscientizar o aluno e fazer com que ele passe isso para a comunidade. Nós daremos apoio técnico e logístico”, declarou. Quanto à atuação na comunidade, os agentes serão escalados para trabalharem em seus próprios bairros, a fim de facilitar a identificação com a comunidade. “Desta forma, adequaremos a equipe à realidade local”, disse.Novas equipes reforçam PSFComeça hoje o treinamento de duas das sete novas equipes que atuarão na cidade pelo Programa Saúde da Família (PSF). Duas equipes começam a atuar dentro de uma semana no distrito de Cachoeira do Vale e bairro João XXIII. Os demais grupos serão treinados até o final do ano e atenderão os bairros: Bela Vista, Ana Rita, Quitandinha, Primavera e Novo Tempo. A equipe é formada por sete agentes comunitários, um técnico em enfermagem, um enfermeiro e um médico. O secretário disse que faltam médicos para as demais equipes. “Faltam quatro médicos. O salário não é pequeno, mas ainda há muita dificuldade de encontrar medico para trabalhar no PSF. Na seleção conseguimos apenas três profissionais. Sem médico, a equipe não é efetivada”, argumentou. O PSF recebe R$ 5.400 do Governo Federal, que também arca com o salário dos agentes comunitários. O Estado fornece R$ 1 mil. O município entra com o pagamento dos demais profissionais e execução de estratégias. 
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