16 de setembro, de 2008 | 00:00

Professores definem rumos da greve

Divulgação


Professores em greve voltam a discutir rumos do movimento
IPATINGA – Duas reuniões plenárias hoje, às 9h30 e às 15h30, na subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) em Ipatinga, debatem o Dia Nacional de Luta pela Implementação do Piso Salarial profissional. Previsto na Lei 11.738, de 16 de julho de 2008, o piso salarial profissional nacional é o valor mínimo por meio do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios deverão remunerar inicialmente as carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 horas semanais, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo segundo.Também hoje, em Belo Horizonte, trabalhadores na educação voltam a se reunir às 15h em assembléia, para discutir os rumos do movimento grevista que caminha para a terceira semana. Na audiência de sexta-feira, entre representantes dos trabalhadores em educação e do governo, ficou acertada a discussão imediata da implementação do piso salarial profissional. O governo também prometeu revogar o decreto que penaliza trabalhadores da rede estadual com perda de benefícios para os casos dos profissionais afastados por mais 300 dias do trabalho. No caso do piso salarial, falta acertar um cronograma de implantação do novo valor. Sindicalistas dizem que em um primeiro momento as vantagens poderão entrar na composição do piso salarial profissional, mas alertam que em 2010 todos os professores deverão estar enquadrados na nova lei. Representantes do Sind-UTE insistem que a interpretação dos governos não coincide com o que a lei estabelece. Os governos de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, por exemplo, já falam em questionar a inconstitucionalidade da Lei 11.738.
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