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05 de agosto, de 2008 | 00:00

Morre um dos fundadores do Clube do Cavalo do Vale do Aço

Reprodução


Chico Preto organizou a primeira vaquejada da região
IPATINGA – A cidade perdeu, no último fim de semana, um de seus pioneiros. Foi enterrado no domingo, no Cemitério-Parque Senhora da Paz, o matador de bois Francisco de Assis Ferreira, mais conhecido como Chico Preto. O magarefe foi um dos fundadores do Clube do Cavalo do Vale do Aço e um dos precursores da tradicional vaquejada na região. Ele sofria de diabetes havia quatro anos e morreu por complicações provocadas pela doença, aos 62 anos. O primeiro presidente do Clube do Cavalo, Fernando Lima, manifestou o apreço que a “turma da vaquejada” tem por Chico Preto, que tinha como esporte predileto a vaquejada. O ex-dirigente destaca que ele era o melhor profissional do ramo na cidade. “Conheci Chico Preto em 1975. Ele era um magarefe muito eficiente e prestava serviço aos antigos matadouros de Ipatinga. As primeiras carnes consumidas aqui passaram pelas mãos dele”, disse.Além de ser conhecido na cidade pelo seu ofício, Chico Preto ganhou notoriedade ao tomar a frente na realização da primeira vaquejada realizada no município, em 1981, no bairro Limoeiro, na pista construída às margens do Ribeirão Ipanema. Fernando Lima também participou da organização do evento. “Lembro dessa primeira vaquejada. Com ela, despertamos o interesse de várias pessoas, inclusive do prefeito na época, Jamill Selim de Sales, que também era fazendeiro e admirava esse esporte”, relembrou.Dois anos após a primeira vaquejada, aconteceu a fundação do Clube do Cavalo Vale do Aço, cuja primeira sede foi instalada no bairro Limoeiro. Fernando enfatiza que Chico Preto esteve presente a todas as atividades desenvolvidas pelo clube. “Ele participava das disputas aqui e também representava o clube em competições em outros centros. Ele estava sempre presente”, contou. Em nome da instituição, Fernando Lima declarou que o clube continuará realizando a vaquejada, sempre com a finalidade de homenagear Chico Preto. “Ele foi um pioneiro na cidade e sempre lutou pelas coisas com muita dificuldade. Por isso, o esporte continuará, por ele. Vamos continuar promovendo a vaquejada em memória dele. Chico Preto deixará saudades. Queremos manifestar aos seus familiares o nosso carinho e dizer que o nome dele jamais será esquecido pela turma da vaquejada”, declarou Fernando Lima. Chico Preto, que nasceu no Norte de Minas, deixou filhos e netos.
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