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26 de junho, de 2008 | 00:00

Pedestres sugerem passarela

Muro da Vale isola ferrovia, fecha atalho e provoca reclamações

Alex Ferreira


Muro da Vale vai fechar travessia entre Horto e Amaro Lanari
IPATINGA – Os moradores dos bairros Amaro Lanari, em Coronel Fabriciano, e Horto, em Ipatinga, que utilizam um atalho para acesso de um bairro para outro, “pulando” os trilhos da Estrada de Ferro Vitória-Minas, terão que andar ou pedalar pelo menos mais 500 metros até o viaduto da avenida Fernando de Noronha para chegar ao Horto. A Vale constrói um muro de placas de aço e já fechou outros trechos ao longo da ferrovia antes usados por pedestres e ciclistas. Agora, a obra chega ao atalho mais utilizado, que fica nas proximidades da Estação de Tratamento de Esgoto da Copasa (ETE) e permite acesso à rua Eucaliptus, no Horto.Morador do Amaro Lanari, Heleno Sávio vai todos os dias ao Horto por esse atalho.“Entendo a medida de segurança que isso representa. Esse lugar é muito perigoso. Mas o fim do atalho vai dificultar o nosso acesso. O ideal seria construir uma passarela aqui”, afirma. O metalúrgico Adão Felipe reclama das dificuldades que passará a enfrentar quando o atalho for fechado, o que deve acontecer na semana que vem, com o avanço da construção do muro. “Precisa melhorar a segurança, mas a população quer uma alternativa de travessia”, reclama. Risco duploOs pedestres e ciclistas que se arriscam no atalho entre os bairros Amaro Lanari e Horto enfrentam um risco duplo no local. Maicon de Souza Morais lembra que, além do cuidado com os trens, é preciso ficar atento ao trânsito intenso da BR-381. Sem radares ou qualquer outro mecanismo de controle, a velocidade no trecho é cada vez maior. O aposentado Sadir Martins Vieira, também morador do Amaro Lanari, utiliza o acesso para o Horto há 40 anos. Segundo ele, o muro vai isolar o leito da ferrovia, mas o problema da insegurança vai continuar para os pedestres e ciclistas. José Elias Pessoti explica que o trecho até o viaduto da Fernando de Noronha tem ciclovia precária e quem anda na pista corre risco de ser atropelado do mesmo jeito. Pessoti é mais um defensor da passarela como solução para o acesso entre os dois bairros.  Vale estuda solicitaçãoEm nota enviada à redação ontem à noite, a Gerência Geral de Relacionamento com a Imprensa da Vale esclarece que o local onde é construído o muro, entre os bairros Amaro Lanari e Horto, é perigoso e já teve várias ocorrências registradas com o envolvimento de veículos e pedestres. “A Vale estuda, em acordo com o município, a construção de uma passarela para interligar os dois bairros”, acrescenta a nota.A gerência de comunicação também divulga o número do “Alô Ferrovias”: 0800 285 7000 para que a população às margens das suas ferrovias tirem dúvidas ou façam reclamações e sugestões.Alex Ferreira
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