06 de junho, de 2008 | 00:00

AMOH busca saída jurídica para construção de prédios


Associação continua mobilizada para evitar processo de construção desordenada
IPATINGA - A retirada de pauta do Projeto de Lei 57/2008, estabelecendo limitações para as edificações nos bairros Horto, Bom Retiro, Bela Vista e Imbaúbas, de autoria do vereador Lauro Botelho (PMDB), foi recebida com “estranheza e surpresa” pelos diretores da Associação dos Moradores do Bairro Horto (AMOH). A medida, de iniciativa do próprio autor, foi discutida na plenária da entidade realizada na 2ª feira (2) na E.E. Márcio Cunha, no Horto. Sobre a retirada do projeto, a presidente da AMOH, Maria do Carmo Silva Melo, disse que o vereador explicou que atendera a uma solicitação da bancada do PMDB, cujo líder é o vereador Nilton Manoel. “Ele afirmou que foi por fidelidade partidária, mas nós ficamos muito surpresos e ainda estamos ‘digerindo’ esta atitude. Nosso susto foi muito grande e a resposta teve que ser o silêncio”, comentou.Saída jurídicaMaria do Carmo afirmou que, inicialmente, ficou tranqüila em relação à discussão, pois, juntamente com os demais integrantes da AMOH, chegou a visitar os gabinetes de todos os vereadores. “Eles ouviram atentamente a nossa exposição. Uns demonstraram apoio imediato, e outros ficaram de analisar a situação. Não esperávamos por isso (o arquivamento do projeto)”, lamentou. A presidente reafirmou que o movimento dos moradores não é contrário à construção de prédios, mas contra a edificação desordenada e que desrespeita a legislação ambiental. Como a lei de uso e ocupação do solo ainda não foi aprovada, a entidade continuará defendendo uma maior disciplina do setor para evitar transtornos como os que acontecem no Horto. “Por deliberação da assembléia, o advogado Emílio Celso estudará uma saída jurídica para a situação”, concluiu Maria do Carmo.
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