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03 de junho, de 2008 | 00:00

PMI adota norma internacional

Pacientes terão atendimento diferenciado no Hospital Municipal

Bruno Jackson


Hospital Municipal será inaugurado nesta terça e começa a funcionar na quarta-feira
IPATINGA – Agilidade e humanização no atendimento aos pacientes são as principais apostas da direção do Hospital Municipal, que será inaugurado nesta terça-feira, às 16h, no bairro Cidade Nobre. Conforme a secretária municipal de Saúde, Roze Souza, o atendimento vai seguir o Protocolo de Manchester, referência em vários países da Europa e adotado recentemente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). “Este Protocolo proporciona mais agilidade a partir do atendimento por classificação de cores. Nos casos de emergência, representada pela cor vermelha, o paciente é atendido imediatamente”, afirma Roze. O Protocolo de Manchester classifica o atendimento em quatros cores: vermelha, amarela, azul e verde. Na vermelha o tempo de espera é zero. A sirene é automaticamente acionada e o paciente encaminhado. A amarela diz respeito a um caso de urgência em que o paciente pode esperar até 10 minutos. Azul e verde representam tempos de espera mais longos. De acordo com Roze Souza, a classificação por cores será feita por enfermeiros à disposição na recepção do hospital. A novidade relacionada à humanização do atendimento fica por conta da separação da sala de espera para crianças e adultos. “Esta separação também proporciona mais qualidade no atendimento, visto que protege as crianças de assistir ou ter contato com realidades mais fortes”, comenta Roze Souza. Os acompanhantes de pacientes também contarão com um diferencial em se tratando de hospitais públicos no Estado. “Foram construídos vestiários masculino e feminino para o acompanhante, com ducha e armários para guardar seus pertences”, diz a secretária de Saúde. MinistroConforme estava previsto, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, participa da inauguração do Hospital Municipal. Rose Souza informou ainda que é aguardada a presença do secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana. Contra-referência vai combater superlotaçãoAtualmente, cerca de 40% dos pacientes do Pronto-Socorro Municipal (PSM) de Ipatinga são oriundos de cidades circunvizinhas. Segundo a secretária municipal de Saúde, Roze Souza, a maior parte dos casos desses pacientes deveria ser atendida nas unidades básicas de seus respectivos municípios. No geral, o PSM atende a 450 pessoas por dia, mas nos últimos três meses esse número subiu para 650, afirma a secretária. Toda  essa demanda, especialmente o fluxo de pacientes de outras cidades, compromete a agilidade do atendimento. O mesmo problema deve ser enfrentado pelo Hospital Municipal, que será inaugurado nesta terça-feira. Contudo, a secretária de Saúde destaca que o Hospital Municipal irá adotar o procedimento de contra-referência para minimizar o acúmulo de pacientes, incentivando-os a procurar as unidades básicas de saúde. “Estamos preparando a nossa rede para a contra-referência, procedimento em que aquele paciente que não queira esperar pelo atendimento seja encaminhado à unidade básica de saúde mais próxima da sua residência. Mas é importante frisar que, se o paciente insistir em ser atendido no Hospital Municipal, ele será correspondido tranqüilamente”, garante Roze Souza. Bruno Jackson
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