02 de agosto, de 2007 | 00:00

Programa Morar Melhor contemplou mais de mil famílias

O programa Morar Melhor, executado pela Prefeitura de Ipatinga desde abril de 2006, informa a Assessoria de Imprensa da PMI, já contemplou mais de mil famílias, com a reforma de suas moradias, um investimento que já passa de 10 milhões de reais. Além da reforma, o programa desenvolve simultaneamente um trabalho social e presta apoio aos beneficiados.

De acordo com os critérios do programa, a seleção das famílias é feita nas próprias comunidades por assistentes sociais da Prefeitura de Ipatinga. Cada família visitada responde a um questionário socioeconômico, avaliado posteriormente.

Ainda segundo a assessoria de imprensa da PMI, quando o perfil do morador é aprovado, é feito um projeto de reforma para a residência. Para cada casa reformada é confeccionado um projeto diferente e encaminhado à Caixa Econômica Federal para aprovação. As obras de revitalização das moradias são realizadas sem qualquer custo para os moradores, ressalta o governo

Moradora do Morro do Cruzeiro, Maria Auxiliadora Ribeiro Oliveira foi uma das contempladas e se revelou satisfeita com o processo. “Quando soube que vieram medir o terreno e esse era o último passo antes da reforma, admito que ainda fiquei receosa. Mas, fiquei impressionada como as coisas aconteceram rapidamente. Minhas filhas ficavam envergonhadas e tristes com a aparência de nossa casa. Agora está diferente. Adorei a reforma que foi feita”, afirma Maria Auxiliadora.

A Caixa é o agente financeiro do programa, responsável pela liberação dos recursos financeiros, em conformidade com a deliberação da resolução 460. Tal resolução prevê assegurar habitação digna a famílias com rendimento mensal menor ou equivalente a um salário mínimo (R$ 380). Os recursos que garantem as reformas são do Orçamento Geral da União (OGU).

Empreiteiras

As empresas que trabalham nas reformas são contratadas pelos próprios beneficiarpios por meio de representantes eleitos em assembleias. As empreiteiras priorizam a contratação de mão de obra local, seja de moradores dos bairros onde ocorrem as obras, ou até mesmo os próprios moradores das residências beneficiadas.

Para cada casa reformada são gerados pelo menos quatro empregos temporários, totalizando mais de oito mil postos de trabalho até o fim de 2008.

Roberto Estêvão Ribeiro, que estava desempregado, foi trabalhar na reforma de sua própria casa e em mais duas outras obras. Ele conta que tanto o emprego quanto a reforma foram providenciais.

“Estava sem trabalho já tinha tempo e sem condições de cuidar da nossa casa. O projeto me deu não só uma moradia melhor, mas também um salário e, com ele, posso manter a casa”, afirma.

A administração de Ipatinga acrescentou que já trabalharam no programa cerca de 10 empreiteiras, “sendo estas empresas bem conceituadas na região. Quaisquer irregularidades que surgirem dentro dos trabalhos relacionados ao programa, serão averiguadas pela administração e, se comprovadas irregularidades, as providências cabíveis serão tomadas imediatamente”, acrescenta a Assessoria de Imprensa da PMI.

Ipatinga é considerada referência, no território nacional por ter sido a primeira cidade do Brasil a desenvolver o programa, e a previsão é que duas mil residências sejam reformadas até o fim de 2008.
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