01 de agosto, de 2007 | 00:00

Inaugurado Centro de pesquisa em neurociência

Laboratório vai oferecer um maior contato dos alunos da faculdade com um ramo da ciência que não pára de se desenvolver

Fotos: Wôlmer Ezequiel


Aparelhos de avanço em pesquisa estão dispostos no Centro de Pesquisa; estudos de epilepsia já começaram
IPATINGA – Obter avanços na pesquisa de contribuição à saúde e entender cada vez mais o quadro neurológico do ser humano. Progredir nas intervenções terapêuticas e ainda oferecer suporte ao aluno para que ele se instigue à investigação. É com essa mentalidade que a Faculdade de Medicina do Vale do Aço inaugura, nesta quinta-feira, 2, às 10h30, na sede da instituição, o Centro de Pesquisa em Neurociência, laboratório que vai oferecer, dentre outras coisas, um maior contato dos alunos da faculdade com um ramo da ciência que não pára de se desenvolver.“A Faculdade de Medicina do Vale do Aço tem como princípio a formação de médicos, com competência para atuar no mercado de trabalho, mas com potencial investigador. Faz parte do dia-a-dia do profissional a necessidade de descobrir as coisas e acreditamos que esse Centro de Pesquisa vai aguçar o interesse do estudante para a investigação”, destaca Carlos Haroldo Piancastelli, diretor da Faculdade de Medicina.A neurociência é o estudo da realização física do processo de informação do sistema nervoso, reúne diversas ciências biológicas. De acordo com Piancastelli, o estudo de neurociência é interdisciplinar e engloba, além da Medicina, a Biologia, a Psicologia e as ciências da educação. “São questões ligadas às funções, manifestações, circuitos cerebrais, bem como às drogas que atuam no cérebro. Estuda-se tudo aquilo que tenha a ver com cérebro”, explica.

O diretor da Faculdade de Medicina espera grandes avanços na pesquisa em neurociência
EstudosNo Centro de Pesquisa da Faculdade de Medicina do Vale do Aço, o laboratório nasce com o objetivo de trabalhar duas áreas: epilepsia e estudos na área da memória e aprendizagem. “Tudo sobre o olhar das funções elétricas do cérebro”, adianta o diretor da Faculdade de Medicina.O estudo da epilepsia, alteração na atividade elétrica do cérebro e que provoca repentina convulsão ou perda de consciência, vai contribuir, segundo Piancastelli, para que os pesquisadores da faculdade entendam cada vez mais o quadro dessa doença neurológica. “Vamos ter possibilidade de avançar nas intervenções terapêuticas”, acredita. O Centro de Pesquisa em Neurociência tem a coordenação do professor José Euvano Moraes e parceria com o Núcleo de Neurociência de Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.Roberto Bertozi
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