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14 de maio, de 2008 | 00:00

Professores paralisados

Alex Ferreira


Aparecida Lima: professores lutam por piso salarial de R$ 950
IPATINGA – Parte das escolas da rede estadual de ensino em Minas Gerais fica com as portas fechadas hoje, em uma greve de advertência de 24 horas. No Vale do Aço, a adesão é apenas parcial e a diretora de formação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), Aparecida Lima, explicou que os trabalhadores do setor mantêm desde, o começo do ano, a mobilização da campanha salarial, até agora sem respostas por parte do governo estadual.Entre as reivindicações, os professores pressionam pela negociação da correção salarial, aumento do piso estadual, que é de R$ 850, e cumprimento do piso nacional, proposto em R$ 950, e o correto funcionamento do Instituto de Previdência dos Servidores (Ipsemg). No entendimento da professora, os trabalhadores do Estado têm descontada a mensalidade do órgão de previdência e assistência, “mas quando precisam, o atendimento não ocorre dentro do esperado”. “Os trabalhadores da educação enfrentam situações de estresse, desgaste, doenças relacionadas à voz e tantas outras. Constantemente precisam de assistência médica, que é falha. Queremos a correta administração dos recursos para o atendimento da categoria”, argumentou. Além dos problemas salariais, há também pendências legais. Uma delas é em relação à efetivação dos trabalhadores por meio da Lei Complementar 100, que criou uma série de situações controversas dentro das escolas, ao efetivar trabalhadores que há algum tempo estavam no serviço público. “Nós defendemos a efetivação com a entrada pela porta da frente, que é o concurso público”, criticou. ParalisaçãoComo parte da greve de 24 horas, o Sind Ute realiza hoje, às 15h, assembléia geral na praça da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A categoria pretende deliberar sobre as reivindicações que envolvem a campanha salarial 2008 e os demais ítens da pauta de reivindicações. As subsedes do interior, a exemplo do que ocorre em Ipatinga, sempre organizam caravanas de trabalhadores para o evento em Belo Horizonte, mas a participação tem sido mínima.
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