24 de abril, de 2008 | 00:00

Xerimbabo tem palestra sobre fabricação do aço

IPATINGA – Começaram os Seminários de Educação Ambiental preparatórios ao 24º Projeto Xerimbabo. A partir do tema “Viagem ao Centro da Terra – do Minério ao Aço”, os professores participaram de diversas oficinas elaboradas com o objetivo de transmitir o conteúdo da exposição, que será aberta aos visitantes a partir do dia 5 de junho no Centro de Biodiversidade da Usipa (Cebus). O primeiro dia dos seminários contou com a presença do Superintendente Geral da Usiminas, Rômel Erwin de Souza, que sintetizou o processo de fabricação do aço e falou em nome da siderúrgica, responsável pelo projeto, entre várias outras iniciativas ambientais.A proposta do Xerimbabo é levar ao público o conhecimento dos recursos minerais encontrados na Terra, com foco no processo de siderurgia, com a fabricação do aço. Erwin se dedicou a mostrar, de forma acessível, todo o processo adotado pela Usiminas na fabricação de seu produto. Ele destacou os novos métodos adotados na extração do minério de ferro e a atenção em minimizar os impactos da atividade, ações para a sustentabilidade.“Hoje, dos resíduos produzidos com o processo de siderurgia, destinamos 93% para a reciclagem ou comercialização, sendo usados na indústria de cimentos e em asfaltos, retornando ao próprio processo produtivo” explicou Rômel. Ele acrescenta que essa sustentabilidade só poderá ser contemplada se houver ações conjuntas em relação ao meio ambiente, economia e nas questões sociais, ou seja, uma preocupação com o todo.Na seqüência, os professores participaram de oficinas que, além de apresentar a discussão do projeto, mostraram formas de se trabalhar com os alunos na sala de aula, principal objetivo dos seminários que acontecem no Parque Zoobotânico da Usiminas. São jogos, experiências com o solo, mostra dos minerais, entre outras oficinas. Os professores são peças fundamentais no Xerimbabo. “Contamos com os educadores para que as mensagens cheguem aos alunos. Seria bom se todos nós tivéssemos sido educados com essa consciência ambiental”, declarou o Superintendente da Usiminas. “Queremos que eles sejam reeditores das oficinas, mais que multiplicadores, pois acreditamos na capacidade criativa dos educadores”, complementou o coordenador do Cebus, Lélio Costa e Silva.Até a próxima segunda-feira, 28, 600 participantes devem passar pelos seminários nos períodos da manhã e tarde, em turmas com 60 inscritos. O último dia é destinado aos empregados da Usiminas.
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