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26 de março, de 2008 | 00:00

Sindicato dos Produtores Rurais cobra contribuição da categoria

Wolmer Ezequiel


Jozian Miranda e José Eudes (de boné): as pessoas não acreditam no potencial agrícola da região
IPATINGA – Com índice de inadimplência em torno de 90% e arrecadação de pouco mais de R$ 6 mil ao ano, o Sindicato dos Produtores Rurais de Ipatinga cobra mais participação da classe. De acordo com o presidente José Eudes Chaves Gandra, a falta de compromisso da maioria dos produtores prejudica ações em benefício de toda a classe.“São projetos que deixam de vir à tona exatamente porque não há suporte dos produtores. Por isso, vamos fazer uma campanha de conscientização para pagamento da contribuição, na tentativa de divulgar ainda mais as nossas ações”, pontua o presidente. A principal delas é o Projeto de Produção Agrícola (PPA), em parceria com latifundiários. “Essa ação já é reflexo de contribuições sindicais do ano passado. Será um trabalho de cultivo e plantação de amendoim, feijão, milho, mandioca, cana e batata”, explica Jozian Miranda Chaves, secretário-executivo do sindicato patronal.Atualmente, há filiados de sete municípios no sindicato: Ipatinga, Fabriciano, Santana do Paraíso, Mesquita, Joanésia, Iapu e Inhapim, num total de 127 produtores cadastrados. “O número de latifundiários é bem maior, mas ainda existem aqueles que não fazem questão de colaborar com a categoria. Ainda tem pessoas que não acreditam no potencial agrícola da região e não sabem aproveitar a área que têm. São muitas terras abandonadas que poderiam ser utilizadas para o bem comum”, critica José Chaves Gandra.ProjetoO Sindicato dos Produtores Rurais de Ipatinga projeta para este ano um trabalho de irrigação nas lavouras da região. Conforme o líder sindical, com a implantação do projeto, será possível realizar mais trabalhos do longo do ano e uma maior rotatividade da produção. “A falta de chuvas prejudica bastante a plantação e colheita na região, além de todo o rebanho. Ano passado e início deste, com a escassez de chuva, mais de 20% do rebanho se perdeu. Em alguns casos, latifundiários chegaram a perder 60% do gado”, frisa Gandra.Conforme Jozian Chaves, o sindicato funciona em defesa da causa dos produtores desde 1993, com sede na avenida Castelo Branco, 702, Horto. O interesse principal da categoria é trabalhar em defesa dos interesses da categoria em toda a região. “Existem duas realidades que o produtor sempre enfrenta. Da porteira para dentro da propriedade e da porteira para fora. É importante essa união para discutirmos mecanismos para o fomento de toda a produção”, acredita o secretário-executivo.
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