14 de março, de 2008 | 00:00
Ferramenta reafirma candidatura e aprova entendimento na capital
IPATINGA O ex-prefeito de Ipatinga, Chico Ferramenta, pré-candidato do PT à sucessão municipal em 2008, reafirma sua disponibilidade para a disputa, com um diferencial. Enquanto em Belo Horizonte o PT discute, neste fim de semana, as alianças para o próximo pleito, em Ipatinga essa questão está resolvida. No ano passado, na renovação do diretório, ficou referendado que Ferramenta seria o candidato do partido. O único ponto de discussão diferente da orientação nacional em Minas Gerais é que em BH existe a defesa de parte considerável do PT e do prefeito Fernando Pimentel (PT), para a formalização de aliança com o PSDB”, explica. A exortação de Aécio Neves, que prega a superação de divergências partidárias em nome da governabilidade, na avaliação de Ferramenta, traduz uma posição coerente. Inclusive, o prefeito Fernando Pimentel também comunga dessa idéia em Belo Horizonte, por que há muita convergência nesse relacionamento entre o governador com o prefeito da capital. A proposta para Belo Horizonte, em decorrência dessa sintonia, é que o candidato seja do PSB, um partido que apóia os dois lados”, destaca. DisputaConforme o ex-prefeito, não há impedimentos para o registro de sua candidatura. Ele entende que, após a confirmação do seu nome, espalhou-se pela cidade o que considera um boato” de que não pode ser candidato por ter contas rejeitadas e enfrentar um processo na justiça. Ferramenta se diz tranqüilo em relação a isso. Vamos registrar na hora certa, em julho, a nossa candidatura. O que dizem em contrário a isso não passa de especulação”, pontua. Segundo Ferramenta, no processo judicial conta com o fato de ser ele o autor da ação, movida contra a Câmara de Ipatinga. Não transitou em julgado e esperamos que, quando isso ocorrer, seja em nosso favor”. Neste sentido, Ferramenta lembra que a sentença da primeira instância foi favorável à ação de sua autoria, contra a rejeição das contas referentes a 1991 em seu governo. Há garantias de nossa candidatura e, quem quiser levar para o tapetão, vai dar com os burros n´água”, afirma.Chico Ferramenta também afirma que as contas de 1991, rejeitadas pela Câmara, antes receberam parecer favorável do TCE. Sem me dar o direito de defesa, sem que fosse notificado, o Legislativo rejeitou as contas, agindo politicamente. Após essa rejeição já disputei três eleições em que tive de recorrer à justiça para garantir a candidatura, em 96 e 200 para prefeito e 2006 para deputado federal”, explica.O ex-prefeito é taxativo: Não iria enganar a mim mesmo e ganhando no voto não há risco de impedir candidatura, de impedir nada. A posse e o mandato estão garantidos”, conclui Ferramenta.
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