13 de março, de 2008 | 00:00

Pavimentação ecológica

Agregado siderúrgico do Sistema Usiminas traz ganhos ambientais

Divulgação


A pavimentação da pista de acesso ao Aeroporto de Ipatinga foi feita com agregado siderúrgico: ecologicamente correto
IPATINGA - Gerado a partir da escória de aciaria - um dos resíduos sólidos resultantes do processo de fabricação do aço - o agregado siderúrgico tem cada vez mais se apresentado como alternativa à brita na pavimentação de ruas, calçadas, estradas, aeroportos e estacionamentos. E o melhor é que, além de gerar receitas para as usinas, o produto possui vantagens ecológicas, ao contribuir para a redução da extração de pedras da natureza e evitar a disposição inadequada da escória nas áreas industriais.O Sistema Usiminas, que ao longo de sua história investiu mais de R$ 1 bilhão em planos de redução de impactos provenientes de processos produtivos, comercializou, somente em 2007, cerca de 1,5 milhão de toneladas de agregado siderúrgico, sendo 910 mil toneladas pela Cosipa e 546 mil toneladas pela Usiminas.DestinaçãoDe acordo com João Carlos Gama De Mori, que responde pela Superintendência de Vendas Especiais do Sistema Usiminas (CSE), boa parte do volume comercializado pela Cosipa foi aplicada na pavimentação do maior estacionamento de caminhões da América Latina, com capacidade para mais de três mil carretas, construído em Cubatão(SP) pela Ecopátio, uma subsidiária da Ecorodovias.Com relação à Usiminas, o agregado siderúrgico foi destinado à pavimentação de estradas, como o novo trecho rodoviário entre Ipatinga e Coronel Fabriciano e o trecho de acesso ao Aeroporto de Ipatinga. Além do volume comercializado, outras 610 mil toneladas do produto foram aplicadas no aterro Feitosa, em Ipatinga, que é controlado pela Usiminas. Somando o volume total comercializado pelo Sistema Usiminas com o que foi utilizado nas obras do aterro, foram escoadas 2,1 milhões de toneladas de agregado siderúrgico em 2007.Ganhos ambientaisUma das grandes vantagens do agregado siderúrgico é que ele substitui a pedra - mineral não renovável e em extinção -, usada em sub-base e base para pavimentação asfáltica. Antes de sair das usinas de Ipatinga e Cubatão, o produto é beneficiado, passando por um tratamento para se adequar aos requisitos e normas dos órgãos responsáveis pela manutenção rodoviária. “O Sistema Usiminas não tem medido esforços para fazer com que a geração de seus co-produtos atenda, cada vez mais, aos requisitos de qualidade e às normas e legislações impostas pelos órgãos ambientais”, concluiu De Mori.
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