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13 de março, de 2008 | 00:00

Pão e leite mais caros

Wôlmer Ezequiel


Apesar do aumento no preço do pão, movimento nas padarias cai pouco
IPATINGA – Quem for às padarias hoje vai encontrar mais caro o principal alimento das manhãs. O pão de sal está em média 12% mais caro. Na prática, o aumento entrou em vigor ontem em algumas padarias. Outros estabelecimentos afixaram cartazes para informar que o aumento entra em vigor a partir de hoje, e outros ainda aguardam para repassar o aumento para o preço do quilo do pão. Será um peso a mais no bolso do consumidor, que esta semana pôde sentir também o aumento no preço do litro do leite tipo C, vendido em sacolas plásticas. O presidente do Sindicato dos Panificadores do Vale do Aço (Sinpava), Aloísio Pinto dos Santos, explicou que o reajuste é uma forma de compensar a elevação nos custos de produção com o aumento de 20% no preço da farinha de trigo. A saca de 50 quilos da matéria-prima custa hoje até R$ 85. “A justificativa é a escassez do produto na Argentina, de onde vem a maior parte da farinha de trigo importada pelo Brasil. O país importa entre 70% e 80% da farinha de trigo que consome e, além da Argentina, compra do Canadá e Estados Unidos”, salientou. Segundo ele, outros fatores influenciaram a alta do preço do pão de sal, entre eles o acordo salarial dos trabalhadores do setor de panificação, o aumento no preço do óleo de soja e demais insumos.Na padaria Pão Total, no bairro Caravelas, o movimento ontem à tarde era praticamente o mesmo de sempre. O quilo do pão francês passou de R$ 5,50 para R$ 6,10 e, segundo o gerente Osório Lacerda, poucos clientes reclamaram da alta. VariaçãoO dirigente do Sinpava evitou falar em preço médio do pão de sal no Vale do Aço, alegando que o preço é definido de acordo com a planilha de preços de cada estabelecimento. Aloísio Pinto esclareceu que cada padaria tem um custo diferente e é com base nesse custo que estabelece o preço de seus produtos.Sobre o preço do leite tipo C, o dirigente confirmou que o produto teve alta entre 10% e 15%, mas nesse caso o reajuste foi aplicado pelas empresas de laticínios e o varejo apenas repassou a elevação para o consumidor.
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