CADERNO IPATINGA 2024

08 de março, de 2008 | 00:00

Tempestade assusta o Vale

Chuva seguida de vento provocou inundações e interdição de vias

Wellington Fred


Árvore não suportou vento às margens da BR-381, na saída de Ipatinga para GV
IPATINGA – A chuva da noite de quinta-feira assustou a população. Ontem foi dia de limpar o estrago deixado pelo temporal. Em Ipatinga, a enxurrada subiu rápido, entupiu bocas de lobo, a ventania derrubou árvores e interrompeu o fornecimento de energia elétrica. Na companhia do Corpo de Bombeiros houve acúmulo de chamadas entre 21h e 23h30, para reclamar da obstrução de ruas por queda de árvores. Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a chuva com descargas atmosféricas e vento forte provocou a interrupção no fornecimento para cerca de 23 mil clientes em bairros de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga. Para o reparo foram mobilizados 25 eletricistas, 4 técnicos e 2 engenheiros.EnxurradasEm Timóteo, o coordenador da Defesa Civil, Miltom Pires, confirma que houve estragos em vários pontos. No Alegre, o córrego Arataca subiu e inundou várias casas. Na Avenida dos Rodoviários, a enxurrada levou areia e lama para a via, que ficou em meia pista. O córrego dos Limões também transbordou e inundou as casas no Recanto Verde. No Ana Moura, um muro de arrimo desabou. Não houve vítimas na cidade, mas foram registrados mais estragos nos bairros Limoeiro, Ana Moura e Petrópolis. Segundo a Defesa Civil, durante duas horas choveu o equivalente a 40 milímetros. “Os efeitos disso dependem de onde a chuva cai. Houve estragos nesses lugares relatados, mas no Centro, em Cachoeira do Vale e outros bairros houve apenas transtornos. Os maiores problemas que temos estão relacionados a erosões, escavações desordenadas”, explica Miltom Pires.FabricianoEm Coronel Fabriciano, nenhuma ocorrência grave. Na rua Rubens Siqueira Maia, no Mangueiras, uma escavação irregular na rua Atlético por pouco não comprometeu as casas próximo ao local. De acordo com a Defesa Civil, a terra veio abaixo devido a uma forte pressão da água e entupiu todo o sistema de drenagem no bairro. Não houve vítimas.No Santa Terezinha II, na rua João Teófilo Toledo, a água arrancou a pavimentação e deixou muita lama espalhada. Já no bairro JK, na rua Joaquim Gomes da Silveira Neto, a construção de um muro irregular fez com o que o mesmo se estufasse, devido à pressão exercida por um barranco. “Felizmente não houve vítimas, mesmo com uma chuva considerada a mais forte do ano”, diz Irnac Valadares, coordenador da Defesa Civil.No Caladinho, houve alagamento na avenida Tancredo Neves, que passa por intervenção para a construção de galeria e obras de drenagem.
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